REDAÇÃO CENTRAL, 1 de ago de 2015 às 08:00
A Igreja celebra neste dia 1º de agosto a memória litúrgica de Santo Afonso Maria de Ligório, o fundado da Congregação do Santíssimo Redentor. Natural de um povoado próximo a Nápoles, na Itália, nasceu em 27 de setembro de 1696. Advogado, foi ordenado sacerdote aos 30 anos e, em 9 de novembro de 1752 fundou os Redentoristas. Faleceu aos 90 anos e foi canonizado pelo Papa Gregório XVI em 1839. O Papa Pio IX o declarou Doutor da Igreja em 1875.
A vida de santidade de Santo Afonso ainda hoje inspira vários cristãos, principalmente aqueles que atenderam ao chamado de Deus na Congregação fundada por ele. O programa Pai Eterno, do santuário de Trindade (GO), abordou na quinta-feira, 30, a missão evangelizadora dos Redentoristas, mostrando a importância da figura do fundador.
“Logo no início do sacerdócio de Santo Afonso, quando tirou um período de férias, ele foi para as montanhas em escala, mas não descansou, porque lá havia uma comunidade de pastores do campo que estavam abandonados, sem assistência religiosa. Foi quando o momento de férias se tornou uma missão em que surgiu a inspiração para fundar a Congregação”, contou Irmão Diego Joaquim.
Com a Congregação do Santíssimo Redentor, Santo Afonso tinha o objetivo de evangelizar nas regiões de população abandonada. Seu trabalho refletia a sua forma de viver, marcado pelo bondade, simplicidade e caridade.
De acordo com o Missionário Redentorista, Padre João Paulo Santos, “a partir do seu jeito de ser, do seu estilo missionário, os redentoristas procuram, cada dia, responder as questões que o mundo apresenta, inspirados em Santo Afonso”.
“O carisma se identifica por uma palavra chamada redenção. Como o mundo grita por salvação, a Congregação do Santíssimo Redentor nasce como uma resposta de salvação a este grito que nem sempre é ouvido”, explicou Pe. João.
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Festejar a memória de Santo Afonso, para os redentoristas, é também uma maneira de escutarem novamente o chamado e renovarem seu “sim” a Deus. “Quando a gente celebra, a gente olha para o exemplo dele a experiência de redenção, renovando o nosso chamado iniciado por ele”, constatou Ir. Diego Joaquim.
“Fortes na fé, alegres na esperança, ardentes na caridade, inflamados pelo zelo, humildes e sempre dados à oração, os Redentoristas, como homens apostólicos e genuínos discípulos de Santo Afonso, seguem o Cristo Redentor com o coração cheio de alegria, abnegados de si mesmos e sempre prontos a enfrentar o que é exigente e desafiador, participam do mistério de Cristo e o proclamam com simplicidade no viver e no falar, a fim de levar a Copiosa Redenção”, diz o número 20 da sua Constituição.
Os Redentoristas chegaram ao Brasil em 1894. Hoje, há cerca de 600 missionários espalhados em 25 estados e no Distrito Federal. Estão organizados em cinco Províncias (São Paulo, Rio de Janeiro, Campo Grande, Goiás e Porto Alegre) e quatro Vice-Províncias (Manaus, Bahia, Fortaleza e Recife). Desenvolve amplo trabalho evangelizador, fazendo-se presentes em diversas frentes missionárias, como: casas de formação, missões estrangeiras, área acadêmica, comunicações, missões itinerantes, paróquias e santuários, entre os quais, o de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), e o do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO).
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