O Arcebispo de Sucre (Bolívia), Dom Jesus Juárez, exigiu respeitar a soberania do país sul-americano e rejeitou a “intromissão” do Comitê responsável pela Eliminação da Discriminação Contra a Mulher (CEDAW) da ONU, o qual pediu às autoridades locais “a despenalização do aborto e a garantia de que este seja legalmente disponível”.

“O país exige soberania e considero que seja uma intromissão de uma organização que quer dar conselhos a um país que tem sua legislação com relação a este tema”, explicou Dom Juárez.

O Código Penal proíbe a realização do aborto na Bolívia, entretanto, na última segunda-feira o CEDAW sugeriu às autoridades nacionais “emendar as disposições legais pertinentes para despenalizar o aborto e assegurar que este seja legalmente disponível caso houver risco de vida ou de saúde da mulher grávida, estupro, incesto ou grave deterioração do feto”.

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No dia 14 de julho, a ministra de justiça da Bolívia, Virginia Velasco, informou à ONU a respeito das políticas governamentais sobre as mulheres.

Dom Juárez afirmou: “o aborto sempre será algo que atenta contra a vida”. A vida é “sagrada e inviolável em qualquer situação e em cada etapa do seu desenvolvimento”, acrescentou.