Roma, 13 de ago de 2015 às 13:14
O lobby gay lançou uma campanha contra um Bispo católico suíço que citou o Antigo Testamento para falar da homossexualidade em um evento celebrado na Alemanha.
Conforme assinalam meios locais, Dom Vitus Huonder, Bispo de Chur, na Suíça, falou na Alemanha sobre o matrimônio e a família. No evento, citou uma passagem do Levítico (20, 13) a qual condena as relações sexuais entre homossexuais.
A passagem que o Prelado mencionou fez com que alguns grupos, como por exemplo Pink Cross na Suíça e New Ways Ministry nos Estados Unidos, iniciem uma forte campanha midiática contra ele. O grupo suíço iniciou um processo penal para usá-lo como precedente em casos semelhantes a este.
Até agora, explicou Bill Donohue, da Liga Católica nos Estados Unidos, mais de uma dúzia de grupos iniciaram um processo contra o Bispo. Caso seja declarado culpado por fomentar a violência contra os homossexuais, poderia ser condenado até três anos de prisão.
Em uma coluna intitulada “Penalizando a Bíblia”, publicada no dia 11 de agosto, Donohue assinala ainda que nos Estados Unidos o grupo New Ways Ministry, “uma organização anticatólica” e “fraudulenta”, acusa o Bispo Huonder de “pregar palavras perigosas” e o acusam de “encobrir aqueles que têm preconceitos contra o movimento LGBT e que poderiam ocasionar violência e discriminação”.
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Ante as acusações, assinala a revista Newsweek, o Prelado pediu desculpas e disse que seus comentários foram mal-entendidos. “Lamento que a minha palestra que durou 50 minutos em Fulda (Alemanha), fazendo menção à base bíblica do matrimônio e da família, tenha sido vista como uma crítica contra as pessoas homossexuais”, indicou.
“Essa não era minha intenção. Durante a palestra, citei várias passagens incômodas do Antigo Testamento, relacionadas ao matrimônio, à sexualidade e à família. Quero esclarecer que de maneira nenhuma quis ir contra os homossexuais”.
A respeito, Bastian Baumann, diretor do grupo Pink Cross, disse que, “neste caso, não temos a menor dúvida do que ele (o Bispo) falou: não houve nenhum mal-entendido. Não necessitamos a caridade ou a misericórdia da Igreja e não aceitamos suas desculpas”.
Na opinião de Bill Donohue, os ativistas do lobby gay “gostariam de prender o Papa Francisco, se pudessem. Depois de tudo, o Santo Padre condenou abertamente a homossexualidade e a ideologia de gênero. Concretamente descreveu as tentativas de legalizar o matrimônio gay como ‘algo diabólico’ e inclusive disse que ‘a ideologia de gênero é demoníaca’”.
“Os gays fascistas continuam trabalhando na América do Norte e na Europa. Sua meta é penalizar a Bíblia e destruir a liberdade de expressão e a liberdade religiosa”, concluiu.