BUENOS AIRES, 26 de abr de 2005 às 14:15
Em uma entrevista concedida à agência Infobae, a líder pro-vista guatemalteca Mercedes Arzú do Wilson, esclareceu que os dramas das mulheres que sofrem por violações ou pobreza, não resolvem matando aos meninos que levam em seus ventres.
A membro da Academia Pontifícia para a Vida e ex-delegada oficial da Guatemala diante das Nações Unidas, Arzú de Wilson opinou sobre as tentativas de legalizar o aborto por estupro na América Latina.
“O bebê não tem a culpa da situação, é ilógico resolver um drama matando ao menino. Por outra parte, acredito que os abortistas usam esse caso recorrentemente como via para legalizar o aborto”, indicou.
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Segundo a perita, a tendência para liberalizar o aborto na Argentina e outros países trocou. Agora se busca “baixar as penas para que o castigo resulte irrisório e a prática termine sendo ilegal mas permitida. É o que acontece , por exemplo, no México, onde a defesa da vida está garantida desde a concepção”.
Do mesmo modo, denunciou que em muitos países onde o aborto não é legal em teoria, promovem-se “métodos artificiais para prevenir gravidezes, que na sua grande maioria são abortivos. Além dos danos que supõem para a saúde, as pastilhas anticoncepcionais e o dispositivo intra-uterino geram milhões de abortos legalizados. Nos Estados Unidos, por temor aos julgamentos, os prospectos advertem sobre as múltiplas contra-indicações dos métodos artificiais. Na América Latina, pelo contrário, os laboratórios omitem brindar essa informação, mentindo à população”.
Arzú de Wilson considera que por trás desta realidade, “está o dinheiro, o verdadeiro deus falso desta época que se adora no mundo todo. As indústrias farmacêuticas, apoiadas pelos países ricos, precisam expandir o negócio da enfermidade e só os anticoncepcionais são um grande negócio. Fogem ao debate sobre os métodos porque os arrasamos fazendo frente às suas repetidas mentiras. Promovem a promiscuidade com a pseudogarantia do preservativo, e nos Estados Unidos as doenças sexualmente transmitidas são o mais comum depois da gripe. Nem pensar do risco de contrair o AIDS, que é só uma questão de tempo. Escondem os irrefutáveis estudos que demonstram que o preservativo deixa passar o vírus HIV quase em 30 por cento dos casos”.