REDAÇÃO CENTRAL, 28 de ago de 2015 às 08:00
A Igreja celebra nesta sexta-feira, 28 de agosto, Santo Agostinho, Doutor da Igreja e “patrono dos que procuram Deus”, que em suas “Confissões” disse a Deus sua famosa frase: “Tarde te amei, ó Beleza sempre antiga, sempre nova. Tarde te amei”.
Santo Agostinho nasceu em 13 de novembro do 354, em Tagaste, ao norte da África. Foi filho de Patrício e Santa Mônica, que ofereceu orações pela conversão de seu marido e de seu filho.
Em sua juventude, entregou-se a uma vida dissoluta. Conviveu com uma mulher por aproximadamente 14 anos e tiveram um filho chamado Adeodato, que morreu ainda jovem.
Agostinho pertenceu a seita do maniqueísmo até que conheceu Santo Ambrósio, de quem ficou impactado e começou a ler a Bíblia.
No ano 387, foi batizado junto a seu filho. Sua mãe faleceu esse mesmo ano. Mais adiante, em Hipona, foi ordenado sacerdote e logo Bispo, ficando a cargo dessa Diocese por 34 anos. Combateu as heresias de seu tempo e escreveu muitos livros, sendo o mais famoso sua autobiografia titulada “Confissões”.
Em 28 de agosto do 430, adoeceu e faleceu. Seu corpo foi enterrado em Hipona, mas logo transladado a Pavia, Itália. Ele é um dos 33 Doutores da Igreja, recordado como o Doctor Gratiae (Doutor da Graça).
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
Para o Bento XVI, Santo Agostinho foi um “bom companheiro de viagem” em sua vida e ministério. Em janeiro de 2008, referiu-se a ele como “homem de paixão e de fé, de muito alta inteligência e de incansável solicitude pastoral… deixou um rastro profundo na vida cultural do Ocidente e de todo o mundo”.
Em agosto do 2013, o Papa Francisco, durante a Missa de abertura do Capítulo Geral da Ordem de Santo Agostinho, referiu-se ao santo como um homem que “comete enganos, toma também caminhos equivocados, é um pecador; mas não perde a inquietação da busca espiritual. E deste modo descobre que Deus lhe esperava; mais ainda, que jamais tinha deixado de lhe buscar primeiro”.
Quem também fez grande difusão da vida e obra deste Doutor da Igreja foi São João Paulo II, que redigiu a Carta Apostólica “Augustinum Hipponensem”, em 1986, por ocasião do XVI Centenário da conversão de Santo Agostinho.
Para o dia de hoje, compartilhamos uma oração a Santo Agostinho:
Ó excelso doutor da graça, Santo Agostinho. Tu que contaste as maravilhas do amor misericordioso operado em tua alma, ajuda-nos a confiar sempre e unicamente na ajuda divina. Ajuda-nos, ó grande Santo Agostinho, a encontrar a Deus, “eterna verdade. Verdadeira caridade, desejada eternidade”. Ensina-nos a crer e viver na graça, superando nossos erros e angústias. Acompanha-nos à vida eterna, para amar e louvar incessantemente ao Senhor. Amém!