Buenos Aires, 31 de ago de 2015 às 16:14
O Pe. Luis Jesus Cortez, de 75 anos, foi assassinado durante o último fim de semana perto de Córdoba (Argentina) e logo incendiaram a sua casa, aparentemente para encobrir o crime.
CORDOBA: Según el fiscal Drazile, el cura Luis Cortez fue asesinado http://t.co/pgXgYOpGpl pic.twitter.com/g5t1etvvA5
— Avisá.com (@AvisaComAr) 31 agosto 2015
Conforme assinala o Jornal argentino ‘Clarín’, o Procurador da cidade de Alta Graça, Emilio Drazile, confirmou ontem à noite o homicídio do sacerdote. “Foi encontrado no chão e com objetos ao redor dele, o que nos levam à ideia que ele foi amarrado, embora já estivessem queimados. Desde o começo, havia coisas que geravam dúvidas, sobretudo a porta que estava aberta, considerando que o Pe. Luis era muito cuidadoso nesse sentido”.
A notícia da morte do Pe. Cortez, ocorrida provavelmente após um roubo, comoveu cerca de 50 mil habitantes de Alta Graça, localizada aproximadamente a 37 quilômetros de Córdoba.
O sacerdote foi encontrado no sábado à tarde pelos bombeiros em sua casa, quando vizinhos alertaram que não tinha ido celebrar a Missa e que saía muita fumaça de sua casa.
O Arcebispo de Córdoba informou que o velório do sacerdote é hoje e logo o Arcebispo Carlos Ñáñez celebrará a Missa e as exéquias no cemitério local.
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Arzobispo de Córdoba despide a sacerdote Luis Cortéz asesinado el sábado aludiendo a la "Cultura de la muerte" y JPII pic.twitter.com/TxEkmzwbYe
— Sebastián Pfaffen (@SPfaffen) 31 agosto 2015
O Pe. Luis Jesus Cortês nasceu em 26 de janeiro de 1940, foi ordenado sacerdote no dia 24 de maio de 1969. Era o pároco emérito da Paróquia Nossa Senhora da Mercedes, na cidade de Alta Graça.
Por meio de um comunicado, o Arcebispado agradeceu “as orações pelo Pe. Luis, por sua entrega e serviço pastoral durante 46 anos de sacerdócio na Igreja de Córdoba”.
Segundo a Rádio Vaticano, com a confirmação de mais este assassinato, o número de agentes pastorais mortos em 2015 sobe para 15: 12 sacerdotes, duas religiosas e um agente da Cáritas. No continente sul-americano, foram sete as mortes: duas na Colômbia, uma no México, uma na Venezuela e uma na Argentina. No Brasil, por sua vez, foi assassinado, em 10 de junho, o Padre Antônio Alvez de Almeida e, em 24 de julho, a Irmã Odete Aparecida dos Anjos, da Congregação das Irmãs Franciscanas de Siessen.
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