O Pe. Luis Jesus Cortez, de 75 anos, foi assassinado durante o último fim de semana perto de Córdoba (Argentina) e logo incendiaram a sua casa, aparentemente para encobrir o crime.

 

 

Conforme assinala o Jornal argentino ‘Clarín’, o Procurador da cidade de Alta Graça, Emilio Drazile, confirmou ontem à noite o homicídio do sacerdote. “Foi encontrado no chão e com objetos ao redor dele, o que nos levam à ideia que ele foi amarrado, embora já estivessem queimados. Desde o começo, havia coisas que geravam dúvidas, sobretudo a porta que estava aberta, considerando que o Pe. Luis era muito cuidadoso nesse sentido”.

A notícia da morte do Pe. Cortez, ocorrida provavelmente após um roubo, comoveu cerca de 50 mil habitantes de Alta Graça, localizada aproximadamente a 37 quilômetros de Córdoba.

O sacerdote foi encontrado no sábado à tarde pelos bombeiros em sua casa, quando vizinhos alertaram que não tinha ido celebrar a Missa e que saía muita fumaça de sua casa.

O Arcebispo de Córdoba informou que o velório do sacerdote é hoje e logo o Arcebispo Carlos Ñáñez celebrará a Missa e as exéquias no cemitério local.

 

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O Pe. Luis Jesus Cortês nasceu em 26 de janeiro de 1940, foi ordenado sacerdote no dia 24 de maio de 1969. Era o pároco emérito da Paróquia Nossa Senhora da Mercedes, na cidade de Alta Graça.

Por meio de um comunicado, o Arcebispado agradeceu “as orações pelo Pe. Luis, por sua entrega e serviço pastoral durante 46 anos de sacerdócio na Igreja de Córdoba”.

Segundo a Rádio Vaticano, com a confirmação de mais este assassinato, o número de agentes pastorais mortos em 2015 sobe para 15: 12 sacerdotes, duas religiosas e um agente da Cáritas. No continente sul-americano, foram sete as mortes: duas na Colômbia, uma no México, uma na Venezuela e uma na Argentina. No Brasil, por sua vez, foi assassinado, em 10 de junho, o Padre Antônio Alvez de Almeida e, em 24 de julho, a Irmã Odete Aparecida dos Anjos, da Congregação das Irmãs Franciscanas de Siessen.

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