HAVANA, 21 de set de 2015 às 13:39
Em seu encontro com sacerdotes, religiosas, religiosos e seminaristas na Catedral de Havana depois das Vésperas deste domingo, o Papa Francisco expressou: “Deus nos livre das freiras choronas que estão sempre lamentando! ”.
No discurso que improvisou, durante seu segundo dia em Cuba, o Santo Padre recordou que essa frase provém de Santa Teresa de Jesus, que dizia às suas irmãs “ai daquelas freiras que reclamam o dia inteiro porque fizeram uma injustiça com elas”.
“Na língua castelhana daquela época dizia ‘ai daquela freira que anda dizendo fizeram algo comigo sem razão’”, explicou o Pontífice.
A diferencia destas “religiosas choronas”, Francisco destacou o testemunho da jovem religiosa Irmã Yailenys Ponce Torres, das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo.
“Graças a todas a essas mulheres consagradas ao serviço dos ‘inúteis’, porque não podem ganhar dinheiro ou criar uma empresa com esse serviço aos menores”, agradeceu o Pontífice.
“Aí resplandece Jesus e aí resplandece minha opção por Jesus, obrigado a todos os consagrados e consagradas que fazem isto”, indicou o Santo Padre.
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Às vezes, destacou o Papa, os religiosos e religiosas não entendem a missão encomendada ao serviço dos mais necessitados, mas “faz-nos bem, por exemplo, o sorriso de um espasmódico (N.R. condição neurológica que se manifesta com espasmos) que não sabe como fazê-lo ou quando lhe querem beijar e babam o seu rosto, essa é a ternura de Deus, essa é a misericórdia de Deus”.
“Ou quando estão zangados e lhe dão um tapa, e queimar minha vida assim com material de descarte aos olhos do mundo, isso nos mostra somente uma pessoa, isso nos revela a Jesus, quem por pura misericórdia do Pai se fez nada, aniquilou-se a si mesmo, diz a passagem de Filipenses capítulo dois: ‘fez-se nada’”.
“E estas pessoas a quem vocês dedicam a sua vida, imitam Jesus, não porque querem, mas porque o mundo os trouxe assim, são nada e são escondidas, e desprezadas, e se puderem e ainda enquanto é tempo ‘os mandam de volta’ antes que nasçam”, concluiu o Papa Francisco condenando o aborto.
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