VATICANO, 7 de out de 2015 às 13:15
Durante a primeira semana, o Sínodo estuda os múltiplos desafios que confrontam as famílias: 29 reflexões recolhidas no primeiro capítulo do documento de trabalho. Apresentamos um resumo dos pontos, a fim de facilitar o conhecimento de todos os temas que trata o Instrumentum Laboris e que ajuda no trabalho desta semana.
Durante estes dias os prelados se perguntarão a respeito das causas do grande número de separações e de divórcios e procurarão maneiras para combater o medo aos compromissos definitivos. Os 270 bispos deverão enfrentar também os desafios que supõem o feminismo radical e a ideologia de gênero para a visão cristã do matrimônio.
Por outro lado, o Sínodo pretende dar uma atenção especial às dificuldades das famílias que vivem situações econômicas e sociais difíceis. Problemas como o desemprego, os salários baixos ou a falta de um trabalho digno poderiam conduzir essas famílias a situações de “exclusão social”.
Outro aspecto que o Sínodo destacará é a necessidade de uma pastoral específica com as crianças e com os idosos, pois estes são os grupos sociais mais expostos à “cultura do descarte” denunciada pelo Papa Francisco.
Do mesmo modo, refletirão acerca do difícil papel das famílias na crise humanitária de imigração, como estruturas que integram e acolhem as pessoas, evitando todo tipo de desenraizamento.
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Por último, o documento de trabalho procura debater a respeito da importância de uma afetividade correta, a qual assegure a estabilidade necessária na vida familiar. Como consequência desta reflexão poderia ser criado um futuro programa de formação para os agentes pastorais.
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