WASHINGTON DC, 22 de out de 2015 às 11:05
A representação de um piloto jordaniano antes de ser queimado, homens crucificados de cabeça para baixo com facas presas no pescoço e cadáveres de soldados americanos com a bandeira do ISIS, são alguns dos “enfeites” usados em lares americanos para celebrar Halloween.
Estes macabros motivos causaram polêmica e rejeição entre os vizinhos, pois consideram “assustador” e favorável aos massacres do ISIS.
Na cidade de Butler, Nova Jersey, um homem colocou na entrada da sua casa um manequim em uma gaiola que representa o piloto jordaniano Muath Al Kasasbeh, o qual foi queimado vivo pelo Estado Islâmico; outro manequim pendurado de uma forca vestido como soldado assassinado e um terceiro manequim com facões e uma máscara do presidente Barack Obama.
Someone went with an ISIS theme on their front lawn to make for the scariest Halloween house http://t.co/M52m59nRyb pic.twitter.com/EdwmMQqo8i
— Barstool Sports (@barstoolsports) 14 outubro 2015
Em Parma (Ohio), uma família decorou a entrada da sua casa com manequins que parecem cadáveres. A intenção deles é que esta seja a mais realista possível. Um deles está crucificado de cabeça para baixo com uma faca no pescoço e o outro aparece pendurado em uma árvore.
Os vizinhos protestaram porque esta casa está localizada perto de uma escola de ensino fundamental.
“Senti medo porque pensei que eram pessoas reais”, disse à mídia local uma menina com apenas nove anos.
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Graphic Halloween display has Ohio neighbors upset. Is it too much?: http://t.co/SHFbVIyYXC (Photto: WIOI/CNN) pic.twitter.com/JqrrJUwCBT
— Local 12/WKRC-TV (@Local12) 9 outubro 2015
Jackie Anselmo, mãe da menina, expressou que está “horrorizada de que alguém pense que está bem colocar uns bonecos assombrosos tão perto de uma escola”. Acrescentou que parece muito realista e que ficou em estado de choque quando os viu.
Anselmo indicou ainda que fotografou a decoração e enviou as fotos às autoridades da cidade. Estas expressaram que não podiam fazer nada a respeito, porque estariam indo contra a liberdade de expressão.
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