MADRI, 29 de out de 2015 às 15:25
Sonia Bibi, uma jovem cristã com apenas 20 anos, vivia em Multan (Paquistão), foi encharcada de gasolina e queimada viva após se recusar casar com um muçulmano, o qual supostamente a obrigou a renunciar a sua fé. Felizmente não morreu, mas ficou com 80% de seu corpo coberto com queimaduras graves.
Pakistan : une femme grièvement brûlée par celui qu'elle a refusé en mariage https://t.co/Ph4nlNQFsk pic.twitter.com/hw3FK8UNVp
— Le Parisien (@le_Parisien) 23 outubro 2015
Seu pretendente, Latis Ahmed, foi preso.
Segundo aponta o jornalista Paolo Affatato da agência Fides, as mulheres pertencentes a minorias religiosas no Paquistão são estupradas, abusadas e obrigadas a casar contra sua vontade.
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Aproximadamente mil jovens sofrem algumas destas consequências, mas quando se trata de mulheres hindus ou cristãs (principais minorias religiosas no Paquistão), sua situação é ainda mais vulnerável, porque os homens muçulmanos sentem a certeza da impunidade e, muitas vezes, contam até com o apoio da polícia.
“É muito difícil conseguir a punição dos responsáveis. Muitas vezes, nesses casos, a polícia não age, ou, pior, fica a favor dos estupradores”, diz o advogado cristão Sardar Mushtaq Gill, que tem acompanhado vários casos.
“As famílias cristãs são pressionadas a fim de que retirem as queixas e por isso estas histórias poucas vezes vêm à tona”, acrescentou o advogado.
“O crime de conversão forçada ao islã é generalizado, mas não é levado em devida consideração pelas autoridades civis”.