PARIS, 17 de nov de 2015 às 08:54
David Fritz é um dos sobreviventes do massacre produzido pelo Estado Islâmico em Paris (França). Encontrava-se dentro do teatro Bataclan quando os terroristas desataram a violência, e esteve perto de ser executado. Um terrorista colocou uma arma na sua cabeça e não hesitou em perguntar se ele acreditava ou não em Deus.
Hoy mi entrevista con David Fritz, sobreviviente del atentado a Le Bataclan. Rehén de un terrorista, narra su odisea pic.twitter.com/J0nEAxGMSB
— JoseManuel Rodriguez (@josemanuelcnn) 16 novembro 2015
A noite de 13 de novembro, sete terroristas atacaram distintos pontos da capital francesa com disparos e bombas suicidas. O ataque, reivindicado pelo Estado Islâmico, acabou com as vidas de 139 pessoas deixando outras várias feridas.
David, de 24 anos, é de nacionalidade chilena mas vive na França há muito tempo. Assim como os mais de mil e quinhentos jovens e adultos presentes no teatro Bataclan naquela noite, ele foi ver a banda de rock americano Eagles of Death Metal.
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Os terroristas ingressaram no edifício disparando, e mantiveram alguns dos presentes como reféns durante um certo tempo.
Em declarações ao site Web Emol, a Sra. Ximena Goettinger, mãe de David, assinalou que seu filho “esteve em um lugar onde estavam dois terroristas e oito reféns”.
“Puseram uma metralhadora (AK-47) na cabeça e perguntaram se ele acreditava em Deus e meu filho disse que sim. Perguntaram-lhe se era francês e ele disse que era chileno”, assinalou.
David assegurou ao noticiário chileno 24 horas que os terroristas “só não me mataram porque não tiveram tempo”.
“Vi gente no chão e vi que havia gente morta", recordou, e reiterou que “eles não pensavam me deixar vivo, não tiveram tempo de me matar porque a polícia chegou”.