MADRI, 24 de nov de 2015 às 12:10
A Arquidiocese de Pamplona e Tudela (Espanha) afirmou que o roubo e profanação de mais de 200 hóstias consagradas para serem apresentadas em uma “exposição” de arte manifesta um grave atentado contra a fé de todos os católicos.
Deste modo, a Arquidiocese qualificou o roubo e a profanação que o “artista” Abel Azcona fez com as hóstias consagradas e as colocou no chão formando a palavra “pederastia”.
Esses fatos foram apresentados em uma mostra com o título de “Enterrados”, na prefeitura local. As hóstias permaneceram no chão até que um cidadão as retirou da exposição.
Com relação a este tema, a Arquidiocese de Pamplona e Tudela assinalou que este acontecimento “representa uma profanação gravíssima à Eucaristia, ato que ofende profundamente a fé e os sentimentos católicos e atenta contra a liberdade religiosa”.
Em seguida, manifestou “sua enérgica condenação a estes dolorosos acontecimentos, os quais constituem um atentado contra a fé de tal comunidade católica, dos fiéis desta arquidiocese e de todos os católicos”.
“O Arcebispo Metropolitano de Pamplona e Tudela, Dom Francisco Pérez González, agradeceu todos os fiéis diocesanos e de outros lugares por suas manifestações ante o ato de profanação realizado”.
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Deste modo, convocam para a Santa Missa de reparação, a qual será celebrada na próxima quarta-feira, 25, às 19h nas Catedrais de Pamplona e de Tudela.
A Arquidiocese recordou ainda que “um católico que cometesse algo semelhante seria imediatamente excomungado pela Sé Apostólica”, conforme indica o Código de Direito Canônico, no c. 1367: “Quem joga fora as espécies consagradas ou as subtrai ou conserva para fim sacrílego incorre em excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica”.
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