O Papa Francisco recebeu no último sábado, 5, membros de uma associação de pais de escolas católicas e lhes deu alguns conselhos para desenvolver sua atividade e reconhecer se uma escola é realmente católica.

“Por exemplo, sabemos que a escola católica deve transmitir uma cultura integral, não ideológica. Estamos convencidos de que a escola católica é chamada a favorecer a harmonia das diversidades”, afirmou o Pontífice.

Este é um “desafio que não é fácil”, mas, “graças a Deus existe, na Itália e no mundo, muitas experiências positivas, as quais podemos conhecer e compartilhar”.

O Papa lhes pediu também: “Não percam nunca a exigência de construir uma comunidade educadora em que, juntos com os professores, os funcionários e os estudantes, vocês pais possam ser protagonistas do processo educativo”.

Francisco convidou a não estar “fora do mundo, mas viver como a levedura na massa”.

“O convite que lhes dirijo é simples, mas audaz: saibam fazer a diferença com a qualidade da formação: Saibam encontrar modos e caminhos a fim de não passar inadvertidos ante a sociedade e a cultura”.

“Saibam distinguir pela atenção constante à pessoa, especialmente aos últimos, quem é descartado, rejeitado e esquecido”.

“Façam-se notar não pela fachada, mas por uma coerência educacional arraigada na visão cristã do ser humano e da sociedade”.

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Por último, o Papa lhes pediu: “Deem a sua contribuição para que escola católica não se torne uma alternativa insignificante entre as várias instituições educacionais”, assinalou.

Por outro lado, o Santo Padre recordou que evidenciou “a importância de promover uma educação à plenitude da humanidade, porque falar de educação católica equivale a falar de humano, de humanismo”. Por isso, destacou a necessidade de “uma educação inclusiva, uma educação que abra espaço a todos e não selecione de maneira elitista os destinatários de seu compromisso”.

Em seguida, o Pontífice assegurou que não há nada mais nobre que criar pontes, “construir uniões” e “criar harmonia quando parece vencer a lógica da exclusão e da marginalização”.

“Como pais, vocês são depositários do dever e do direito primário e irrenunciável de educar os filhos, ajudando nesse sentido, de maneira positiva e constante, a tarefa da escola”, continuou.

Neste sentido, “depende de vocês o direito de pedir uma educação conveniente para os seus filhos, uma educação integral e aberta aos autênticos valores humanos e cristãos”.

“Depende de vocês fazerem com que a escola esteja à altura da tarefa educacional que lhe é confiada, em particular quando a educação que propõe se expressa como católica. Ser educadores católicos faz a diferença”, concluiu o Papa Francisco.