DENVER, 3 de mai de 2005 às 12:10
O Arcebispo de Denver, Dom Charles Chaput, afirmou que o Papa Bento XVI “acredita efetivamente que o que Jesus Cristo e sua Igreja ensinam é verdadeiro”, por isso o Pontífice “não terá uma lua de mel” com aqueles meios que desejam calar à Igreja.
O Prelado assinalou que esta “é a mesma razão pela que imediatamente (o Papa) ganhou os corações dos católicos comprometidos, preocupou aos medíocres e enfureceu aos soberbos e distanciados”.
Na sua coluna publicada no Denver Catholic Register e O Povo Católico, Dom Chaput fez referência aos contínuos ataques que Bento XVI recebeu por parte de certa imprensa americana, especialmente de quem o acusa de ter uma “‘linha dura’, como se viver e defender o que a fé católica ensina fosse algo fundamentalista”.
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
O Arcebispo de Denver indicou que um dos colunistas do New York Times “resumiu a fúria dos frustrados”, ao dirigir duras críticas ao Vaticano e tergiversar a figura do Pontífice com uma série de adjetivos.
Depois de citar um parágrafo da dita coluna, Dom Chaput afirmou que seu autor possui “uma grande capacidade para desfigurar à pessoa e confundir ao leitor”. Acrescentou que outros meios e caricaturistas “fizeram a festa nas recentes semanas, expressando seu fanatismo anti-eclesiástico”.
O Prelado esclareceu que quem conhece o pontífice “e sua obra entende que Bento XVI é um grande dom para a Igreja”. Adicionou que o Santo Padre é “um líder simples, humilde, gentil e afetuoso”.
“Bento XVI não só tem mais experiência na vida do intelecto e a consciência cristã que seus críticos, mas sim é também mais fiel à missão da Igreja e mais fundamentado na paz que vem de conhecer e amar a seu fundador: Jesus Cristo”, afirmou.
"O Papa", adicionou o Prelado, sabe “que a alma do mundo depende do testemunho fiel da Igreja”.
Por isso, chamou os fiéis a não ceder diante das pressões de “quem tem muito pouco ou nenhum respeito pela fé cristã”, mas que desejam “nos ver envergonhados” pelos ensinamentos católicos e que “guardemos silêncio sobre o aborto e outros temas morais”.
Depois de afirmar que “vivemos em um momento de graça”, Dom Chaput assinalou finalmente que a tarefa do católico “é apoiar o trabalho do Santo Padre com nosso afeto, entusiasmo e orações”.