O Ano da Misericórdia, aberto nesta terça-feira pelo Papa Francisco em Roma, deve ser uma oportunidade para aproximar-se de Deus. Foi o que considerou o Arcebispo de Aparecida (SP), Cardeal Raymundo Damasceno Assis, durante coletiva de imprensa sobre o Jubileu.

“Nós precisamos nos aproximar de Deus, do Seu amor, não nos sentirmos afastados”, disse o Prelado, ao sublinhar que, apesar dos pecados, “nós precisamos confiar no perdão e na misericórdia de Deus”.

O Arcebispo explicou que este é o significado da Porta Santa. “A pessoa passa por essa porta para encontrar, na Igreja, a misericórdia de Deus nosso Pai, com aquele espirito de conversão de mudança de vida”, disse.

No Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, a Porta Santa será aberta no próximo domingo, 13, como estabelecido pelo calendário do Jubileu. A aberturada Porta acontecerá na Missa das 7h30, que será presidida pelo Cardeal Raymundo Damasceno.

De acordo com o reitor do Santuário, Padre João Batista de Almeida, esta iniciativa “é mais do que um símbolo, é um compromisso que assumimos junto à Igreja do Brasil de acolher todos aqueles que quiserem celebrar e vivenciar a Misericórdia”.

“A partir do momento em que a porta for aberta já estará à disposição de todos que, por ela, quiserem passar. O cardeal abre a Porta Santa sendo o primeiro a passar, em seguida todo o clero e depois todo o povo”, explicou o Padre, segundo o qual, o Santuário aguarda muitas romarias, em virtude do Ano Santo da Misericórdia.

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Para que cada fiel possa vivenciar bem o Jubileu, o Cardeal Damasceno deu algumas indicações.

“O convite desse Ano da Misericórdia é experimentar a misericórdia de Deus, sentir que Deus é Pai, que Ele nos ama infinitamente, que suas entranhas são entranhas de ternura, de compaixão para com todos nós. E que ao fazer essa experiência, possamos radiar essa misericórdia no nosso relacionamento uns com os outros, sabendo nos perdoar, socorrendo os mais necessitados, dando testemunho da solidariedade, promovendo a paz, defendendo a justiça e a dignidade da pessoa humana, então são essas obras que devemos praticar durante o Ano da Misericórdia”, completou.

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