REDAÇÃO CENTRAL, 11 de dez de 2015 às 16:25
Na 23ª. semana de gestação, Michael e Angela Bakker, ficaram sabendo por meio de uma ultrassonografia que sua filha Naomi Joy não estava se desenvolvendo corretamente e já não estava crescendo no útero materno.
Diferentes médicos disseram ao casal que o bebê morreria dentro de poucas horas e pelo menos duas vezes lhes propuseram o aborto como solução.
Disseram-lhes que havia menos de 1% de possibilidade de que a bebê sobreviva, e sendo assim, corria o risco de ter sérias complicações como cegueira ou surdez. Mas os Bakker perseveraram em sua fé.
"Nos colocamos de joelhos e suplicamos. E dissemos que aceitaríamos a nossa filha, aconteça o que acontecer. Mesmo se ficasse cega, ou o que for, o único que queríamos era ter o nosso bebê", assegurou Angela.
Segundo a página poró-vida LiveActionNews.org, Angela dizia: “Não íamos despreza-la pelo fato de que não nascesse saudável”. Às 25 semanas de gestação, uma pré-eclâmpsia pôs em risco ainda maior sua vida e a vida de sua mãe. No dia 1º. de julho, nasceu a pequena Naomi por cesariana.
Ao nascer, Naomi era um bebê prematuro de 19 semanas, e pesava apenas 364 gramas, quase cem gramas a menos do mínimo necessário para sobreviver.
Naomi Joy podia caber na palma da mão. Ela nasceu com os olhos ainda selados e todos seus órgãos ainda estavam subdesenvolvidos.
Permaneceu quase 5 meses internada na unidade neonatal de cuidados intensivos, enfrentando diversos desafios, como duas operações de hérnia e uma doença crônica pulmonar.
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Naomi superou muitos desafios durante estes cinco meses de internação. Abriu os olhos, chegou a pesar um quilograma, respirou sem aparelho, usou roupa de bebê e tomou banho.
No dia 19 de novembro finalmente foi para casa junto com seus pais.
Embora os desafios continuem, Michael e Angela confiam no progresso contínuo de Naomi e sobretudo em Deus.
“Foi uma grande aventura e, até o momento, tudo saiu bem”, assegurou Angela.
“Estes bebês não têm oportunidades porque os pais muitas vezes os abortam”, lamentou, e reconheceu que “esta decisão não foi fácil. Foi difícil e cada dia me pergunto se meu bebê vai viver”.
Em seguida, a mãe de Naomi assinalou: “os médicos podem equivocar-se”, e aconselhou a “buscar sempre uma terceira ou quarta opinião e ter presente que mesmo estes podem equivocar-se”.
“Nós nos confiamos aos melhores médicos do país, mas também rezamos muito”, assegurou.
"O fato de que os médicos digam que ela está suficientemente bem para voltar para casa, é um milagre", asseguram seus pais.