ROMA, 13 de mai de 2004 às 16:43
Um porta-voz do Pontifício Conselho Justiça e Paz pediu aos fiéis que evitem a compra de produtos que sejam elaborados com a exploração do trabalho infantil.
Durante uma coletiva de imprensa por ocasião do primeiro congresso mundial sobre exploração infantil celebrado em Florença, Dom Giampaolo Crepaldi, secretário de Justiça e Paz, afirmou que “usar produtos que se baseiam na exploração de pequenos escravos apresenta aspectos intoleráveis e portanto imorais para a consciência cristã”.
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Participaram da reunião de Florença 300 crianças que sofreram exploração em seus países.
Estima-se que cerca de 246 milhões de crianças trabalham em todo o mundo, quer dizer, um em cada seis menores. Desta cifra, cerca de 179 milhões de menores, realizam trabalhos que destroem sua integridade física, moral ou mental. Entre 8 e 20 milhões são vítimas de escravidão ou prostituição.