DENVER, 8 de jan de 2016 às 13:00
Os bispos católicos de Califórnia, nos Estados Unidos, manifestaram que continuam na luta a fim de corrigir o “erro grave” que permitiu a legalização do suicídio assistido nesse Estado, em 5 de outubro.
No dia 5 de janeiro, o Presidente da Conferência de Bispos Católicos da Califórnia, Dom Jaime Soto, afirmou que dezenas de milhares de pessoas estão “exigindo o direito de serem escutadas no debate público ante uma das mais perigosas políticas que foi implantada na Califórnia até então”.
Em seguida, o também Bispo de Sacramento disse que “o suicídio assistido com médicos é uma das muitas coisas através das quais a nossa sociedade gradualmente está colocando a autonomia individual como a última medida das políticas públicas (…) O qual manifesta um erro grave e uma tendência que cada um de nós, como católicos, devemos questionar consistente e firmemente”.
O Prelado recordou que em diversas ocasiões o Papa Francisco criticou as ideologias que debilitam os laços sociais e promovem uma cultura “do descarte” levam a “abandonar aquelas pessoas que são consideradas inúteis”.
“Somente através da manipulação do processo legislativo o projeto pôde ser eventualmente aprovado”, precisou.
“A derrota inicial da lei – assim como milhares de assinaturas reunidas a fim de promover um referendum – comprovam que quando os perigos do suicídio assistido são mostrados abertamente, o conceito é firmemente rejeitado”, expressou o Bispo.
No dia 5 de outubro de 2015, o governador da Califórnia, Jerry Brown, assinou a lei do suicídio assistido para que os médicos possam receitar remédios aos doentes cujo o tempo de vida seja de aproximadamente seis meses.
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Originalmente o projeto de lei foi rechaçado pelo Senado estatal, mas foi ressurgido em uma sessão especial legislativa.
Então, o Senado aprovou o projeto por 23 votos a 14 e a assembleia estatal o ratificou por 42 a 33 votos.
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