JERUSALÉM, 12 de jan de 2016 às 17:00
Desconhecidos profanaram o cemitério junto ao mosteiro salesiano de Beit Gemal, localizado na cidade israelense de Beit Shemesh, no oeste de Jerusalém. As cruzes de madeira e de concreto colocadas em muitas tumbas também foram destruídas.
De acordo com a agência Fides, embora estes fatos tenham ocorrido no mês de dezembro, as fontes oficiais do Patriarcado Latino de Jerusalém informaram a respeito recentemente.
Esta não é a primeira vez que feitos assim ocorrem nesta local. Na madrugada do dia 31 de março de 2014, na região de Beit Shemesh, vândalos escreveram frases blasfemas nos muros de duas casas pertencentes ao mosteiro católico latino de Deir Rafat.
As religiosas do mosteiro, pertencente à Família monástica de Belém, da Assunção da Virgem Maria e de São Bruno, confirmaram à agência vaticana Fides que entre as frases escritas em hebraico, algumas expressam “blasfêmias contra Jesus e a Virgem Maria”. Outras pedem “vingança” e acusam de “nazismo” a Alemanha e os Estados Unidos. Inclusive alguns carros estacionados na região foram objeto do vandalismo e tiveram os pneus furados.
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O vandalismo sofrido pelo mosteiro de Deir Rafat é o último episódio de uma série de atos de intimidação cometidos contra mosteiros cristãos desde fevereiro de 2012. Em várias ocasiões, assinando com as palavras “o preço a ser pago”, grupos extremistas próximos ao movimento dos colonos efetuaram ataques contra lugares de culto – Igrejas e mesquitas – frequentados pela população árabe.
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— ACI Digital (@acidigital) 12 janeiro 2016