A Igreja Católica e a comunidade protestante na Alemanha lamentaram a ausência de referência explícita à  herança judaico-cristã da Europa na Carta Magna da União Européia aprovada de maneira inicial durante o exercício da presidência por parte da Irlanda.

Asssim deram a conhecer através de uma declaração comum assinada pela Conferência Episcopal Alemã e a presidência da comunidade protestante.

No texto, ambas entidades lamentam “que os chefes de governo e de Estado não tenham entrado em acordo para nomear este fato histórico (a herança judaico-cristã) expressamente".

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No mesmo documento, ambas partes lamentaram também que  “não tenha sido possível fazer compreender, em uma referência à responsabilidade perante Deus, que qualquer ordem humana é débil e imperfeita e             que a política não é nunca absoluta, à vista das experiências dolorosas das guerras e as ditaduras na Europa".

O compromisso sobre a Constituição Européia, adotado na cúpula européia de quinta-feira e sexta-feira passada, não contém em seu preâmbulo nenhuma referência a Deus ou ao Cristianismo, como pediam a Itália, República Tcheca, Portugal, Lituânia, Malta, Eslováquia e Polônia. O texto, indica apenas que a Constituição se inspira na  "herança cultural, religiosa e humanista da Europa".