A Abadia da Dormição, no Monte Sião (Terra Santa), foi agora o alvo de um novo ataque no qual desconhecidos, provavelmente judeus, escreveram nas paredes diferentes frases anticristãs.

Esta nova agressão aconteceu ontem, 17 de janeiro, no mesmo dia em que o Papa Francisco prestou homenagem à comunidade hebraica de Roma, visitando o Templo maior, como fizeram seus predecessores São João Paulo II e Bento XVI.

Segundo informaram meios oficiais do Patriarcado Latino de Jerusalém, slogans escritos nas portas e nas paredes da Abadia dizem: “Morte aos cristãos pagãos, inimigos de Israel”, “Seu nome (Jesus) e sua memória sejam cancelados”, ou ainda, “Cristãos ao inferno”.

O Patriarcado Latino de Jerusalém emitiu uma declaração condenando energicamente o recente ataque e afirmando que “a única maneira de lutar com este tipo de ato é controlando a educação dada nas escolas, onde são instruídos estes jovens, e monitorar aqueles que incitam a intolerância contra os cristãos”.

O Patriarcado, assinalou a agência vaticana Fides, expressou também a esperança de que “os responsáveis por este ataque sejam presos antes de tornarem concretas suas ameaças”.

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Este ato de vandalismo sectário ocorreu três semanas após o realizado contra o cemitério localizado perto do convento salesiano de Beit Gemal.

Este último ataque, afirma Fides, faz parte da série de atos de intimidação cometidos contra os monastérios cristãos a partir de fevereiro de 2012.

Em várias ocasiões, assinando com a frase “o preço a pagar”, os grupos extremistas judeus cometeram ataques contra lugares de culto cristãos e muçulmanos aos quais a população árabe participa.

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