MADRI, 5 de mai de 2005 às 13:50
O analista católico Alex Rosal advertiu que a “inquisição rosa” que atualmente está no poder na Espanha, com sua linguagem imperativa, seu atual status de legalidade e sua capacidade para trocar o significado das palavras, significa o final da democracia e a imposição da ditadura.
O jornalista, responsável pelo semanário Fé e Razão, advertiu a tirania no poder que exerce hoje o coletivo homossexual na Espanha. “É a inquisição rosa que está no poder. Percebe-se. Sua linguagem é imperativa: ‘A lei tem que ser cumprida’”.
“Instalados no poder e legislando desde Chueca –bairro de Madri famoso pela notória presença de homossexuais– são pessoas de lei e ordem. Muito me temo que o seguinte passo será tomar o exemplo da Suécia e legislar uma nova lei ao estilo de ‘vagabundos e malfeitores’ para reprimir a todo retrógrado, cara, fascista, católico, antigo, anormal ou sátrapa que se resista a acolher de boas maneiras essa estupenda nova religião” montada por dirigentes socialistas “e seus bispos gays do coletivo”, assinalou Rosal em um artigo aparecido no jornal A Razão.
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“Assim acabam as democracias. Começa-se limitando a liberdade de expressão, colocando às pessoas na prisão em altares à convivência, a não discriminação e blá, blá, blá, para acabar impondo uma ditadura”, acrescentou.
No artigo titulado “A inquisição rosa está no poder”, o reconhecido jornalista catalão advertiu que “agora é a vez da inquisição rosa. Se este poderoso coletivo conseguiu fazer que a acepção tradicional de matrimônio mude de significado, acredito possível, se outros não o remediarem”, que proximamente os lobbystas “reclamem, primeiro, e imponham, depois, à Igreja, ‘pentear’ a Bíblia, ou mutilar suavemente toda referência à homossexualidade. Tempo ao tempo”.
Por último, adiantou que “se aproximam nuvens pretas para a liberdade de expressão. Se na civilizada Suécia vão jogar na prisão a um pastor protestante por dizer o que disse, na Espanha, a quem ninguém consegue ganhar em progressismo, já podem ir preparando mais espaço no Carabanchel”, o famoso penal de Madri.