Cardeal Amigo insiste aos católicos a não tenham medo de atuar em consciência

SEVILHA, 5 de mai de 2005 às 17:12

Com respeito ao anúncio de vários prefeitos de não celebrar "casamentos" homossexuais porque vai contra sua consciência, o Arcebispo de Sevilha, Cardeal Carlos Amigo Vallejo, pediu às autoridades "não ter medo de atuar" conforme esta.

Como se recorda, depois que o Congresso de Deputados equiparou as uniões homossexuais ao matrimônio, vários prefeitos anunciaram que não acatariam a nova lei amparando-se no direito à objeção de consciência.

Em declarações à imprensa, o Cardeal recomendou esperar que saia a lei –que ainda deve ser debatida no Senado–, para que depois "os juristas e os moralistas estudem bem o tema e nos ajudem a ter critérios precisos". Do mesmo modo, pediu respeitar "o que nós como Igreja Católica entendemos por matrimônio, como um sacramento".

Por sua vez, o Arcebispo de Burgos, Dom. Francisco Gil Hellín, afirmou ontem que as uniões do mesmo sexo atentam contra o matrimônio, que é uma instituição inscrita "na ordem da criação" e que "é anterior a qualquer religião".