DAEJEON, 4 de fev de 2016 às 13:30
Terroristas muçulmanos atacaram a cidade de Dalori (Nigéria) no último dia 30 de janeiro. A violência contra os cristãos chegou ao ponto de os extremistas queimarem algumas crianças vivas.
O ataque foi cometido por três mulheres suicidas e militares armados que chegaram em motocicletas. As cifras oficiais detalharam que morreram 86 pessoas, entre as quais encontraram algumas crianças que foram queimadas vivas.
Boko Haram opened fire on Dalori village. 80 dead. Why isn't this headline news? What if this happened in America? pic.twitter.com/kaG5nQUFKw
— Dr. Craig Considine (@CraigCons) 2 fevereiro 2016
Deste modo, 62 pessoas foram hospitalizadas com queimaduras no corpo inteiro, segundo uma declaração para a Associated Press do coordenador da agência nacional de emergência, Muhammed Kanar.
Sobre este cruel ataque, o Bispo de Maiduguri, Dom Oliver Dashe Doeme, assegurou que esta situação é “um desafio para o exército da Nigéria”.
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O povo de Dalori está localizado aproximadamente a cinco quilômetros do quartel geral de operações que combate o Boko Haram. “A seita islamista quis demonstrar que, apesar das agressões infligidas pelas nossas forças armadas, ainda é capaz de atuar perto de Maidugiuri, seu lugar de origem”, disse o Prelado.
Em seguida, Dom Doeme explicou que as forças de segurança não estavam corretamente equipadas para defender o povo.
“Os soldados se queixaram, pois não têm armas para lutar eficazmente contra Boko Haram. Portanto, fazem falta maiores esforços por parte de todos”, sentenciou o Bispo.
Finalmente, expressou que o grupo islamista aproveitou de forma estratégica a falta de coordenação das forças da ordem, não obstante também assegurou que o exército já está lutando para entrar no bosque de Sambisa para combatê-los.
“É onde estão as principais bases da seita islamista. Enquanto não conquistarem esta base, os membros do Boko Haram podem atacar à vontade em várias regiões no norte da Nigéria”, denunciou Dom Oliver Dashe Doeme.
Este atentado terrorista ocorreu dois dias depois de outros ataques suicidas contra duas comunidades cristãs nos estados nigerianos de Adamawa e Borno, nos quais aproximadamente 26 pessoas morreram e várias ficaram feridas.