BRASILIA, 6 de mai de 2005 às 18:53
Um porta-voz da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) explicou os riscos da campanha de planificação familiar lançado pelo governo através da rede pública de saúde que tem como metas aumentar a distribuição de anticoncepcionais, inclusive de pílulas abortivas, diafragmas e dispositivos intra-uterinos.
O Bispo de Nova Friburgo e Presidente da Comissão Episcopal Vida e Família, Dom Rafael Llano-Cifuentes, disse aos meios que " a campanha constitui uma degradação moral. Permitir o aborto em casos de violência ou utilizar as chamadas ‘pílulas do dia seguinte’ é uma barbaridade geral, simplesmente perverter à juventude. É uma barbaridade médica e moral”.
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Uma das primeiras medidas da campanha será gastar 40 milhões de reais (15 milhões de dólares) anuais na compra e distribuição de anticoncepcionais. A coordenadora de saúde para a mulher do Ministério de Saúde, antecipou que a campanha procurará abranger a 40 milhões de brasileiras em idade fértil, incluindo meninas entre 10 e 15 anos de idade.