ROMA, 4 de mar de 2016 às 12:30
Ao finalizar a sua Assembleia Plenária, os bispos da Nigéria emitiram um comunicado no qual pedem ao governo que coloque fim à violência do grupo terrorista Boko Haram, que lute contra a corrupção e desenvolva a economia para melhorar as condições de vida da população.
Boko Haram queima crianças vivas em ataque anticristão na Nigéria https://t.co/Nm5QXkZqsA
— ACI Digital (@acidigital) 4 de fevereiro de 2016
Segundo informações da agência vaticana Fides, os prelados encorajaram “o governo e os organismos de segurança a fim de que façam tudo o que for possível para derrotar a insurgência e acautelar a perda de mais vidas humanas. Rezamos para que Deus conceda sua misericórdia aos que morreram por causa desta guerra”.
Do mesmo modo, homenagearam a coragem das forças armadas nigerianas pois enfrentaram o Boko Haram e pediram que façam “estratégias alternativas para acabar com o terrorismo” e que as vítimas sejam indenizadas.
Também advertiram que, embora o grupo terrorista islâmico tenha perdido o controle do território na região nordeste do país, continuam realizando ataques contra “objetivos indefesos, como os campos de deslocados, os mercados e os parques”.
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Por outro lado, a respeito da luta contra a corrupção, recordaram as palavras do Papa Francisco na bula de convocação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, na qual se refere a esta como “um pecado grave que brada aos céus, porque mina as próprias bases da vida pessoal e social”.
“A corrupção impede de olhar para o futuro com esperança, porque, com a sua prepotência e avidez, destrói os projetos dos fracos e esmaga os mais pobres”, indicou o Papa.
Outro pedido dos bispos da Nigéria ao governo foi para enfrentar o tema da pobreza e da desigualdade social, “diversificando a economia (atualmente dependente das exportações de petróleo) e o investimento em infraestruturas básicas para promover uma malha empresarial composta por pequenas e médias empresas”.
Confira também:
NIGERIA BISHOPS: We appeal to the government that the current general vigilance in the area of security be sustained pic.twitter.com/GKQmTWNOvp
— CISA (@cisaafrica) 25 de janeiro de 2016