MADRI, 8 de mar de 2016 às 18:00
Por ocasião do Dia Internacional da Mulher celebrado hoje, 8 de março, a plataforma ‘Derecho a Vivir’ (Direito de Viver) pediu que as administrações na Espanha destaquem a necessidade de proteger a maternidade como algo essencial e inerente à mulher, algo que pode se desenvolver de forma simultânea como o aspecto profissional.
Gádor Jóya, porta-voz da plataforma ‘Derecho a Vivir’ (DAV), recordou que “o verdadeiro feminismo é aquele que defende a mulher sem tentar equipará-la ao homem a base de renegar aquilo que a faz única: a possibilidade de ser mãe”.
A plataforma denuncia o ataque contra a mulher realizado pelos principais partidos políticos que, além disso, promovem o aborto como algo que a liberta e a dignifica.
DAV também denuncia o drama das barrigas de aluguel que instrumentalizam a mulher, convertendo-a em uma simples mercadoria a disposição do melhor comprador.
“Todas estas medidas contribuem a fim de aumentar a discriminação da mulher e a apresentam como um simples objeto para ser usado e jogado fora”, afirma a doutora Joya.
“Leis como a do aborto ou das barrigas de aluguel, supõem a ocultação, inclusive a destruição da verdadeira condição da mulher”.
Em seguida, Joya destacou que nesse sentido, a grande maioria das políticas atuais “vão contra o desenvolvimento e a autêntica integração da mulher na sociedade, em todas suas facetas” e “os governos parecem estar abduzidos pelo conceito de mal-entendido progressismo que prima nas decisões políticas”.
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Por isso, Joya destacou ainda que, “na cerimônia da confusão a qual assistimos, foram proporcionadas medidas a favor da morte e da ocultação, ou diretamente a destruição, do bem mesmo e do verdadeiro valor diferenciador de ser mulher com relação ao homem, que é a possibilidade de ser mãe”.
A organização pró-vida ‘Derecho a Vivir’ reivindicou também a necessidade de investir em uma “pedagogia limpa, não poluída com as mensagens que escutamos diariamente”.
Nas palavras de Gádor Joya: “Uma pedagogia dirigida à defesa real da dignidade da mulher em todos os âmbitos, sem inventar falsos direitos que a danificam, que favorecem a violência contra ela e que a convertem em vitima fácil de interesses ideológicos”.
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— ACI Digital (@acidigital) 8 de março de 2016