MADRI, 10 de mar de 2016 às 12:30
A Associação Espanhola ‘Abogados Cristianos’ (Advogados Cristãos) pediu dois anos de prisão para as duas ativistas feministas que ficaram seminuas no dia 13 de junho de 2014 no altar maior da Catedral de Almudena, em Madri (Espanha), a fim de protestar em favor do aborto.
Fontes jurídicas informaram que a Associação apresentou seu escrito de acusação ante o Tribunal de Instrução número 29 de Madri, o qual investiga a causa contra as duas jovens que se amarraram ao crucifixo do altar do templo com o lema “Altar para abortar” escrito em seu colo nu.
Através deste protesto, pretendiam “mostrar seu desacordo de forma político-artística”.
A Associação ‘Abogados Cristianos’ as acusa de ter provocado a discriminação, o ódio e a violência por motivos religiosos, contra os sentimentos religiosos e por interromper atos das confissões religiosas.
Também acrescentaram a este ato um delito de profanação e outro de ofensa aos sentimentos religiosos com agravante, pois, segundo as fontes, o protesto foi realizado com fins lucrativos, como o evidenciam as fotos que vendiam no site das feministas.
A presidente de ‘Abogados Cristianos’, Polonia Castellanos, recordou que as feministas ainda têm outra causa aberta no Tribunal de Instrução número 27 de Madri contra cinco ativistas que irromperam a marcha pró-vida no dia 17 de novembro de 2013.
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Esta queixa as levará ao seu primeiro julgamento na Espanha, cuja data deverá ser divulgada perto da Audiência Provincial de Madri.
A Fiscalização acusa as feministas pelos delitos de desordens públicas e resistência à autoridade, para os quais solicita nove meses de prisão e uma multa de 1.800 euros.
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— ACI Digital (@acidigital) 2 março 2016