A Conferência Episcopal da Índia enviou uma carta ao governo desse país para exortá-lo a manter seus esforços a fim de encontrar o Pe. Tom Uzhunnalil e conseguir sua rápida libertação dos terroristas muçulmanos que o sequestraram no dia 4 de março em Áden (Iêmen), depois do ataque que cometeram no convento das Missionárias da Caridade, quando assassinaram quatro religiosas e doze voluntários.

Em sua carta do dia 28 de março, os Prelados se dirigiram ao ministro das Relações Exteriores da Índia, Sushma Swaraj, e mencionaram também os rumores difundidos em meios de comunicação e redes sociais acerca de uma suposta crucificação do Pe. Tom na Sexta-feira Santa.

Os Bispos assinalaram que a circulação destas “notícias espantosas”, tanto dentro como fora do país, é algo que “nos incomoda”, gera “angústia aos familiares” e preocupação em todo mundo.

Deste modo, indicaram que será para “o melhor interesse de nosso país, intensificar os esforços para verificar a veracidade deste alarmante rumor”.

O Episcopado recordou os anteriores esforços do governo para conseguir a libertação do cidadão sequestrado por terroristas. Nesse sentido, em sua carta, recordaram que quando souberam que o sacerdote salesiano havia sido sequestrado, entraram em contato com as autoridades indianas para solicitar “sua intervenção urgente a fim de garantir a segurança do Pe. Tom”.

Desde então, estão em contato permanente com o governo indiano e agradecem os esforços realizados. Entretanto, ainda não há “uma resposta definitiva” sobre o paradeiro do sacerdote e da motivação dos sequestradores.

“Não deixe de fazer tudo o que for possível por garantir a segurança e a pronta liberação do Pe. Tom das mãos de seus sequestradores”, exortaram ao ministro.

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Do mesmo modo, assinalaram que o Vaticano também realizou esforços diplomáticos para conseguir a libertação do sacerdote.

Na semana passada, o porta-voz da Inspetoria Salesiana da Índia em Bangalore, Pe. Mathew Valarkot, pediu que parem com essa “enganosa” difusão de rumores sobre a vida do Pe. Tom Uzhunnalil.

Em declarações divulgadas pela Agência de Informações Salesiana, advertiu que as difusões de rumores sem fundamento somente gera preocupação entre os irmãos e parentes do sacerdote.

Recordou que o Vigário Apostólico da Arábia do Sul, Dom Paul Hinder, “que é nossa primeira fonte de informação”, assinalou que possui fortes indicações de que o sacerdote segue vivo “e não há nenhuma razão para crer o contrário”.

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