Estado do México, 5 de abr de 2016 às 17:30
O SIAME (Serviço Informativo da Arquidiocese do México) compartilhou o testemunho pessoal de um jovem que estava a caminho de se tornar um grande empresário no México e que, finalmente, optou por seguir o chamado de Deus para virar sacerdote.
Este é o testemunho do Roberto Martínez Jiménez, nascido na Toluca, Estado do México:
“Sou o mais novo de três irmãos, tenho 32 anos de idade; meus pais: Álvaro Martínez Monroy e María do Carmen Jiménez García.
Durante os primeiros anos de minha vida, estive muito afastado das coisas de Deus, pois para minha família Ele não importava tanto. A única coisa que tínhamos que dar importância era ao trabalho, para poder seguir adiante.
Desde pequeno trabalhava em uma mercearia para ajudar com os gastos da casa e para poder ir à escola. Nunca imaginei que existisse uma vocação na vida e que a felicidade estivesse no serviço a Deus! Ao completar 22 anos, os projetos que tinha planejado foram acontecendo: de empregado passei a ser dono do meu próprio negócio, meu desejo era criar uma cadeia de lojas.
Ao longo de um ano já tinha o dinheiro suficiente para poder abrir outras sucursais. O desejo de me superar e a vontade de trabalhar me impulsionaram a seguir adiante. A empresa CERGEO me abriu as portas para ter um campo de trabalho mais amplo. Tinha uma vida planejada e estava disposto a formar uma família.
Lembro que em um dia 18 de dezembro, justo nas estalagens, um amigo me convidou para um retiro, mas a princípio me neguei a participar. Conversamos um pouco e terminou por me convencer. Aquele retiro mudou minha vida, tanto que me aproximei do pároco Daniel Millán e lhe contei o que me passava. Comentei que tinha tanto desejo de ser como ele e perguntei o que era necessário para ser feliz, pois ele sempre se mostrava dessa maneira.
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Durante cinco meses, surgiu uma confusão em minha vida, tanto que alguns amigos que administravam propriedades nos Estados Unidos me ofereceram trabalho; as propostas e os lucros eram muito bons. Faltando três dias para a experiência vocacional, meu desejo de ser como o Pe. Daniel Millán parecia uma confusão, aproximei-me do padre e comentei que preferia ir para os Estados Unidos, já que não tinha conhecimento da vida sacerdotal, muito menos o que era o seminário.
Convenceu-me a viver uma experiência vocacional, depois dessa experiência, apoiaria a decisão que tomasse. Foi uma semana que mudou meus projetos e me dava conta de que Deus me chamava.
Os bens que durante minha vida tinha administrado, comecei a reparti-los com as pessoas que tinham necessidade; os negócios, dei de presente e comecei do zero. Foram momentos difíceis, momentos de dificuldade onde quis responder a esta vocação e poder fazer a vontade de Deus.
Quero responder fielmente a este chamado pelo meu bem e da Igreja. Por isso, digo a Deus: “Senhor, em suas mãos ponho minha vida e, se me chama a ser sacerdote, dê-me a fortaleza para te amar com todo meu coração”.
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— ACI Digital (@acidigital) 4 de agosto de 2015