QUITO, 18 de abr de 2016 às 20:00
A Conferência Episcopal Equatoriana (CEE) convocou uma coleta nacional em favor dos milhares de atingidos pelo terremoto de 7,8 graus que aconteceu no país no último sábado, o qual até o momento causou a morte de 350 pessoas e 2.527 ficaram feridas.
Rescatan con vida a niño colombiano en ciudad más afectada por terremoto en Ecuador https://t.co/BM7z0ilTH6 pic.twitter.com/saXb7X2n5l
— El Espectador (@elespectador) 18 de abril de 2016
Em um comunicado publicado em sua página, o Episcopado indicou que o objetivo da coleta é socorrer os atingidos “em suas necessidades mais imediatas”. “Podem fazer sua contribuição através da Conta Corrente do Banco do Pichincha Número 3085358804 em nome da Conferência Episcopal Equatoriana, RUC 1790100219001”, indicou.
Os bispos expressaram suas condolências às famílias das vítimas. “Queremos fazer chegar ao povo equatoriano uma palavra de confiança no Senhor, dono da natureza, para que em sua infinita misericórdia se compadeça de todos os afetados por este sismo”, acrescentaram no texto do dia 16 de abril.
Por sua parte, o secretário executivo de Cáritas Equador, Mauricio López, informou que estão coordenando com a Pastoral Social para ajudar as dioceses que foram mais afetadas pelo terremoto. Do mesmo modo, Cáritas Itália doou 100.000 euros para ajudar os atingidos.
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O sismo ocorreu às 18h58 do último sábado e afetou principalmente as províncias de Manabí e Esmeralda. O presidente Rafael Correia assinalou que esta foi “a maior tragédia dos últimos 67 anos”, desde o terremoto do dia 5 de agosto de 1949, o qual atingiu a região de Ambato.
Devido à magnitude do terremoto, as autoridades declararam em estado de emergência as províncias de Santa Elena, Manabí, Esmeraldas, Guayas, Santo Domingo dos Tsáchilas e Los Rios. Nesse sentido, informou que 10.000 soldados e 4.600 policiais estão ajudando no resgate e garantir a ordem.
Além disso, chegaram equipes de resgate da Colômbia, Chile, Peru, Bolívia, Cuba, El Salvador e de outros países para procurar sobreviventes entre os edifícios derrubados.
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— ACI Digital (@acidigital) 18 de abril de 2016