Durante seu primeiro encontro com os membros do corpo diplomático creditados no Vaticano, o Papa Bento XVI expressou seu desejo de estabelecer relações com mais países onde há comunidades católicos e esclareceu que a Igreja não lhes pede privilégios.

"A Igreja Católica seguirá oferecendo sua colaboração para proteger a dignidade de cada ser humano e o serviço ao bem comum. Não pede privilégio algum para si, a não ser unicamente as condições legítimas de liberdade e de ação para sua missão", indicou o Pontífice na Sala Régia.

Em seu discurso em francês, agradeceu aos embaixadores e autoridades dos países que representam por sua participação no funeral do João Paulo II e nas celebrações de sua eleição e de começo do pontificado.

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"Penso em todas as nações com as quais a Santa Sé ainda não tem relações diplomáticas", algumas das quais participaram das cerimônias recentes. "apreciei esse gesto e hoje quero lhes expressar minha gratidão e dirigir uma saudação deferente às autoridades civis desses países, formulando o desejo de vê-los representados, o antes possível, ante a Sé Apostólica”, indicou.

“Desses países, sobre tudo daqueles onde a comunidade católica é numerosa, chegaram-me mensagens que aprecio particularmente. Quero manifestar meu profundo afeto por essas comunidades e pelo conjunto de povos aos que pertencem, assegurando a todos que estão presentes nas minhas orações", adicionou.

O Papa evocou o "longo e frutuoso ministério do bem amado João Paulo II", e definiu a seu predecessor como "infatigável missionário do Evangelho nos numerosos países que visitou, emprestando um serviço único à causa da unidade da família humana". João Paulo II "convidou a todos os seres humanos de boa vontade a construir uma sociedade de justiça, de paz, de solidariedade na caridade e o perdão recíprocos".