BUENOS AIRES, 12 de mai de 2005 às 12:53
O Arcebispo de Correntes, Dom Domingo Castagna, assinalou que “a opção pelo pecado desordena a Criação, conduzindo ao homem ao caos” e adicionou que isso origina “uma verdadeira hecatombe que destrói todo o que é autenticamente humano”.
O Prelado se referiu a esse perigo colocando como exemplo a chamada “ética médica”, aplicada a “simplificações executadas em públicas campanhas sobre ‘saúde reprodutiva’. Acrescentou que a Igreja pede honestidade na informação e profundidade na correspondente reflexão filosófica.
“É grotesco o debate buliçoso sobre se profilático sim ou profilático não. A negativa da Igreja não está sustentada sobre esses aspectos superficiais, como se pretende em algumas disputas mediáticas, mas sim sobre o dom sagrado da sexualidade humana e seu responsável desenvolvimento”, indicou.
Dom Castagna assegurou que embora “a Igreja faz esforços responsáveis por ficar ao dia”, jamais trai a verdade recebida com júbilo do seu Senhor e Mestre. Não cede ao relativismo predominante que exibem os diversos expoentes do mundo da ciência e da cultura. Está convencida até o martírio de que o Evangelho é dom de Deus e não produto de consensos filosóficos.
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O Prelado explicou também que a Igreja “é progressista ao avançar na compreensão da verdade revelada. A garantia de sua fidelidade é o Espírito Santo, testemunha insubornável da presença viva de Jesus Cristo, que desde Pentecostes se fez cargo da condução do Povo de Deus”.
O Arcebispo de Corrientes mostrou sua preocupação pela insistência em manter o estado de corrupção generalizada”, que atua de elemento destruidor de toda tentativa de resolver problemas e formular verdades.
“A mudança interior é como a cura da raiz da árvore doente. Se não se decide resulta inútil qualquer empenho de autêntico progresso”. Ao humanizar toda atividade, no amplo espectro humano e no empenho por estabelecer uma ordem de convivência coerente, vislumbra-se um plano superior estabelecido por Deus”, anotou.