REDAÇÃO CENTRAL, 28 de abr de 2016 às 06:00
Neste dia 28 de abril, a Igreja celebra Santa Gianna Beretta Molla, cristã valente que o Beato Paulo VI descreveu como “uma mãe que, para dar à luz seu bebê, sacrificou a sua própria vida em uma imolação deliberada”. Foi canonizada por São João Paulo II no ano 2004 e foi declarada padroeira das mães, dos médicos e das crianças por nascer.
Gianna Beretta nasceu em 1922 em Magenta, na província de Milão. Desde pequena acompanhava sua mãe à Missa todos os dias. Aos 15 anos, depois de um retiro segundo o método de Santo Inácio de Loyola, tomou o propósito de “mil vezes morrer antes que cometer um pecado mortal”.
Foi muito devota da Virgem, tanto assim quando sua mãe morreu, disse a Maria: “Confio em vós, doce Mãe, e tenho a certeza de que nunca me abandonará”. Costumava falar da Mãe de Deus em seus encontros com as meninas da Ação Católica e nas cartas ao seu noivo que logo se tornou seu esposo.
Formou-se em medicina e com um firme propósito: “Não esqueçamos que no corpo de nosso paciente existe uma alma imortal. Sejamos honestos e médicos de fé”. Por isso, animava as grávidas para que tivessem seus filhos como um presente de Deus e que rechaçassem o aborto.
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
Depois de discernir, viu que Deus a chamava para a vida matrimonial e teve com seu marido três filhos. No começo da quarta gravidez, tinha que passar por uma cirurgia devido a um tumor localizado no útero, mas pediu que se preocupassem com a vida do bebê.
A Santa rechaçou submeter-se ao aborto “terapêutico” que lhe propunham os médicos e a extirpação do fibroma. Optou por não recorrer a esta prática.
Sofreu uma intervenção cirúrgica e conseguiram salvar o bebê. Meses depois, antes do parto, afirmou: “Se tiverem que escolher entre minha vida e a da criança, não tenham dúvida; escolham – exijo-o – a sua. Salvem-na”.
Deu à luz sua filha em 21 de abril de 1962. Entretanto, Santa Gianna não se recuperou e, em 28 de abril, com fortes dores e repetindo “Jesus, amo-te; Jesus te amo”, partiu para a Casa do pai aos 39 anos.