Depois do terremoto ocorrido em 16 de abril no Equador, o qual causou a morte de mais de 600 pessoas, Cáritas Equador desenhou um plano de emergência e reconstrução durante os próximos 12 meses, que permitirá “garantir soluções integrais, duradouras e dignas” para 700 famílias prejudicadas.

Este plano foi orçado em 1,58 milhões de dólares e será realizado entre 1º de maio de 2016 e 30 abril de 2017. Os beneficiários são provenientes das zonas mais afetadas das províncias de Manabí (Jama e Pedernales), Esmeraldas (Muisne) e Los Rios (Babahoyo).

Entre os principais eixos de ação estão: “garantir materiais de primeira necessidade; apoio espiritual, psicológico e social aos atingidos; impulsionar programas de reconstrução de moradias antissísmicas; e desenvolver atividades de reativação econômica para a obtenção de formas de vida dignas e duradouras”.

A respeito do tema das moradias, Cáritas Equador procurará conseguir “casas saudáveis e seguras” e impulsionará a “participação ativa dos próprios atingidos pelo terremoto” para a construção de novos lares antissísmicos.

O plano de reconstrução inclui “o financiamento de microprojetos familiares de caráter produtivo e de serviço em um marco de economia social e solidária”, assim como a capacitação para administrar riscos, superar circunstâncias traumáticas e reciprocidade.

Também querem que as próprias famílias gerem seu próprio alimento com a criação de “hortas integrais”.

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O secretário executivo da Cáritas Equador, Mauricio López, explicou recentemente como o terremoto “abateu as vontades de mulheres e homens que ainda não conseguem compreender o que aconteceu e com esperança tentam reconstruir-se depois dessa experiência tão dramática”.

“Como costuma acontecer nas situações mais dolorosas, infelizmente afetou ainda mais as pessoas mais vulneráveis, que esperam poder encontrar a força e a esperança para superar esta situação paulatinamente e com o acompanhamento necessário, processo através do qual esperamos contribuir de maneira relevante como Cáritas Equador”, afirmou.

Os últimos dados disponíveis sobre o impacto do terremoto confirmaram 660 mortos, 31 desaparecidos e 4.605 feridos. Informaram que 113 pessoas foram resgatadas com vida entre os escombros e um total de 22.421 atingidos foram acolhidos em albergues temporários. Há 1.125 edificações destruídas, entre elas, 829 seriamente afetadas e 560 escolas danificadas.

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