O Bispo de El Paso (Estados Unidos), Dom Mark Joseph Seitz, expressou sua preocupação pela situação dos cubanos que estavam presos no Panamá e que são transladados a esta cidade fronteiriça, pois “não melhorou o apoio econômico do governo federal” e isto dificulta sua atenção.

 

Em novembro de 2015 começou uma crise migratória logo depois que centenas de cidadãos cubanos foram presos pela Nicarágua na fronteira com a Costa Rica. Estas pessoas tinham começado seu caminho do Equador, lugar no qual podiam ingressar sem visto, com o objetivo de cruzar toda a América Central até chegar aos Estados Unidos e serem acolhidos pela Lei de Ajuste Cubano.

Paulatinamente, o número de migrantes foi aumentando e a Costa Rica não conseguiu atendê-los, por isso, impediu a entrada de mais cubanos através do Panamá.

Finalmente, após várias conversas, estabeleceram um corredor humanitário para transladá-los em grupos aos Estados Unidos.

Deste modo, há algumas semanas chegam à Cidade Juárez (México) dois voos diários do Panamá com cubanos migrantes para logo leva-los a El Paso.

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Em uma nota divulgada pela agência vaticana Fides, Dom Seitz assinalou que o centro social Houchen é o único autorizado localmente para acolher os migrantes cubanos, aos quais somente podem oferecer um apoio mensal de 445 dólares enquanto obtêm a permissão de trabalho. Entretanto, com a chegada massiva de migrantes já não podem lhes assegurar esta ajuda.

O Prelado disse que “é preocupante” que não notifiquem “a quantidade de quem permanecerá mais tempo, nem o número dos que chegarão, e também não melhoraram o apoio econômico do governo federal”.

Além disso, indicou à imprensa local que a maioria dos migrantes desejam chegar a Houston ou Miami, entretanto, 10% não poderá continuar sua viagem caso não recebam um apoio.

Segundo indicou Fides, calculam que 3.000 cubanos estão chegando nesta semana. Por este motivo, Dom Seitz pediu apoio para ajudar os migrantes.

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