A empresa farmacêutica norte-americana Pfizer anunciou que deixará de vender produtos utilizados em injeções letais, pois se opõe que sejam utilizadas em execuções.

“Pfizer fabrica seus produtos a fim de melhorar e salvar a vida dos pacientes que atendemos. De acordo com estes valores, Pfizer se opõe firmemente ao uso de seus produtos como injeções letais para a pena de morte”, informou a empresa em um comunicado.

A importante farmacêutica determinou uma restrição na distribuição de sete medicamentos que fazem parte dos protocolos de injeções letais ou foram considerados para este tipo de procedimentos.

A decisão de Pfizer fecha o mercado autorizado de fármacos utilizados em injeções letais nos Estados Unidos, segundo informa o New York Times.

Até agora, mais de 20 companhias americanas e europeias adotaram restrições na distribuição de seus produtos para injeções letais. Em algumas ocasiões, esta decisão foi tomada logo depois da pressão de grupos pró-vida que estão contra a pena de morte.

Os produtos restringidos a partir da mudança de política de Pfizer são: o brometo de pancurônio, cloreto de potássio, propofol, midazolam, hidromorfona, brometo de rocurônio e o vecurônio.

“Pfizer oferece estes produtos porque salvam ou melhoram vidas e os comercializa exclusivamente para seu uso como indicam na etiqueta do produto”, informou a empresa.

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Os fármacos serão vendidos aos atacadistas, distribuidores e compradores diretos, com a condição de não revender os produtos às instituições para seu uso em injeções letais. Os compradores governamentais não poderão distribuir os remédios a nenhum outro lugar.

A companhia informou também que acompanhará de perto a distribuição destes produtos e tomará algumas medidas ante qualquer descumprimento.

Nos Estados Unidos, há 32 estados que permitem a pena de morte. Alguns aceitam a cadeira elétrica, o fuzilamento ou a câmara de gás como uma alternativa à injeção letal.

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