ROMA, 8 de jun de 2016 às 17:00
A polícia da província de Hebei (China), impediu que os católicos da Diocese de Handan assistissem à cerimônia de desagravo de uma igreja que foi profanada no dia 27 de maio e onde foram encontradas hóstias consagradas no chão.
Segundo informações da agência UCANews, a cerimônia foi convocada para o último dia 6 de junho pelo Bispo local, Dom Stephen Yang Xiangtai, e foi chamada o “dia do arrependimento” para reparar a profanação da igreja paroquial de Di Xiao Di Ba.
Entretanto, fontes locais indicaram que as autoridades responderam com a detenção de vários sacerdotes.
No fim do mês de abril, o Presidente chinês Xi Jinping, chamou os membros do Partido Comunista Chinês a ser “inquebráveis ateus marxistas” e “a guardar-se muito das influências estrangeiras que chegam por meio da religião”.
“Devemos vigiar com decisão contra infiltrações estrangeiras através dos meios religiosos e impedir as infrações ideológicas dos extremistas”, afirmou Xi. Além disso, disse que “os grupos religiosos (...) devem aderir à liderança do Partido Comunista da China” e que “de nenhuma maneira as religiões devem interferir na administração, justiça e educação do Governo”.
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Durante os dois últimos anos, as autoridades da província oriental de Zhejiang derrubaram cruzes em igrejas e outros símbolos externos da fé cristã. Segundo os críticos, este é um sinal do rápido crescimento da quantidade de cristãos, assim como o contato com fiéis estrangeiros.
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— ACI Digital (@acidigital) 29 de abril de 2016