Diversas organizações defensoras da família expressaram seu rechaço e condenação ao massacre terrorista do dia 12 de junho em uma boate gay de Orlando (Estados Unidos).

 

Através do Facebook, a plataforma internacional CitizenGO se uniu “à condenação mundial pelo massacre em Orlando, provavelmente um dos mais graves na história norte-americana”.

Omar Saddiqui Mateen, de origem afegã, atacou uma casa noturna gay em Orlando (Estados Unidos), matou 50 pessoas e deixou 53 feridas. O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu o atentado.

“Na CitizenGO, combatemos o radicalismo islâmico e suas graves consequências, especialmente com as minorias cristãs sobre as quais pratica um verdadeiro genocídio”, indicou a organização internacional, sublinhando que “todas as pessoas – cristãs ou não – merecem respeito à sua vida. Ninguém tem direito de acabar com a vida de alguém nem de agredir física ou verbalmente a alguém apenas pelo fato de pensar diferente ou praticar outro credo”.

CitizenGO advertiu também contra as tentativas de “violar a liberdade de expressão e a liberdade religiosa mediante a retórica do ‘discurso do ódio’”, pois isto “não é mais do que pretender censurar o pluralismo de nossas sociedades e nosso sistema de liberdades públicas”.

“Defender o matrimônio e a família não é odiar ninguém, mas defender as instituições que garantem ordem, estabilidade, coesão e solidariedade”, explicou a plataforma, assinalando que “combatemos o homossexualismo político e o continuaremos combatendo com a mesma firmeza através da qual condenamos os atentados ou atos de violência contra a comunidade gay”.

A organização espanhola HazteOír, também se pronunciou sobre o atentado do domingo, expressando seus “pêsames às famílias das vítimas do atentado de Orlando”, ao mesmo tempo que manifestou sua “absoluta condenação ao terrorismo”.

O Frente Nacional pela Família do México, que reúne mais de mil organizações de diversas partes do país, assinalou que “estamos profundamente tristes, ninguém merece ser vítima destes atos que acabam com a vida”.

“Somos um movimento pacífico de instituições, pais e mães de família que defendem o núcleo da sociedade: a família”, indicou a organização e precisou que “não emitimos mensagens de ódio nem nada parecido, simplesmente mostramos nossa defesa”.

“Condenamos o atentado em Orlando e expressamos nossas condolências aos familiares das vítimas”, expressou a plataforma Casais Reais, defensora da família e do matrimônio no Peru. “Chega de violência e de terrorismo”, denunciou.

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Na Guatemala, a organização A Família Importa assinalou: “Lamentamos profundamente o ataque ocorrido em Orlando, Flórida”; e expressou sua solidariedade “com as vítimas e as famílias afetadas por esta tragédia. E nos unimos às orações do mundo inteiro”.

A Igreja se pronuncia

O Papa Francisco condenou o massacre em 12 de junho e o qualificou de “manifestação de loucura homicida e ódio insensato”. O Santo Padre também expressou suas orações pelas vítimas e seus familiares.

Por sua parte, a Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) lamentou a “violência indescritível” e recordou “o valor precioso da vida humana”.

“Rezamos pelas vítimas, suas famílias e todos os afetados por este terrível atentado”, assinalaram os bispos e recordaram que “o amor misericordioso de Cristo nos chama a viver a solidariedade com os que sofrem e a uma determinação cada vez maior para proteger a vida e a dignidade de todas as pessoas”.

A Arquidiocese do México também se expressou a respeito, assinalando que junto ao seu Arcebispo, Cardeal Norberto Rivera Carrera, “condenam energicamente o covarde e cruel atentado cometido na madrugada deste domingo”.

“A Igreja Católica rechaça todo crime de ódio e nos recorda que a vida é um dom de Deus e que sob nenhuma circunstância ou justificação deve ser ofendida”.

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O Arcebispo do México pediu “a intercessão de Santa Maria de Guadalupe pelas pessoas que morreram ou ficaram feridas por causa desta barbaridade, e pedimos a Deus Nosso Senhor que traga logo a paz e o consolo aos familiares e amigos das vítimas”.

O Cardeal Rivera Carrera exortou o povo da Cidade do México a rezar “para que estes repudiáveis acontecimentos não se repitam”.

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