WASHINGTON DC, 27 de jun de 2016 às 19:00
Yvonne Frank Moore é uma obstetra e ginecologista que abandonou a prática do aborto depois de ver a ultrassonografia do seu próprio bebê.
Sua história foi apresentada na página pró-vida dirigida a adolescentes Teenbreaks. Em seu breve e intenso testemunho, a doutora Moore descreve como começou a realizar abortos quando era residente na Universidade de Tennessee.
“Foram motivos econômicos que tiveram um papel decisivo para me converter em abortista. Tornou-se em uma tradição muito lucrativa o fato de ter mais de um emprego nas três clínicas de aborto locais”, disse.
Moore explicou que os abortistas podem ganhar muito dinheiro sem sair da cidade ou trabalhando durante a noite nas salas de emergência de hospitais. “Como a prática de abortos era tão lucrativa, nesse naquela época não entendia porque alguns residentes se negaram realizá-la”, afirmou Moore.
Começou praticando abortos em período parcial, logo passou a uma prática de período integral. Ao tornar-se médico residente sênior, ficou responsável por um dos centros de aborto. Também desempenhou funções de liderança e formação em seminários, convertendo-se em defensora do aborto. Mas, tudo mudou depois que ela ficou grávida.
“Foi assim até quando eu fiquei grávida e realmente comecei a examinar meus sentimentos acerca dos aspectos morais do aborto. Demorei mais de um ano para ficar grávida da minha filha. A primeira vez que vi o pequeno lampejo dos batimentos do seu coração na tela da ultrassonografia, fiquei completamente apaixonada por ela”, manifestou.
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“Finalmente, cheguei a conclusão de que a única coisa que fez com que a minha filha fosse diferente dos outros bebês que assassinei foi o fato de que a desejava. Era como se tivesse tirado uma venda dos meus olhos e pudesse perceber o que antes não conseguia ver em tantos anos por ter acabado com novas vidas”.
A Dra. Moore compara sua conversão a de Saulo de Tarso, quando estava a caminho de Damasco, para converter-se em São Paulo, porque ele trabalhou incansavelmente na difusão do Evangelho depois de ter passado muitos anos perseguindo os cristãos.
Ela realizou aproximadamente 180 abortos e agora abraça a causa contra a qual lutou uma vez.
Atualmente esta médica é responsável pela formação de voluntários em um centro de recursos para a gestação, compartilhando seus conhecimentos médicos a fim de ajudar as mulheres a mudarem a mentalidade a respeito do aborto.
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— ACI Digital (@acidigital) 24 de junho de 2016