ROMA, 30 de jun de 2016 às 19:00
O grupo terrorista Estado Islâmico (ISIS) assassinou nesta quinta-feira, 30, o sacerdote copto Rafael Moussa, da paróquia de São Jorge de Al Arish no norte do Sinai (Egito), mesma região na qual há três anos extremistas muçulmanos assassinaram outro sacerdote, o Pe. Mina Aboud.
Islamic State claims killing Coptic priest in Egypt https://t.co/dyaDea3BoL #ChristianPersecution pic.twitter.com/wmz9s34KhW
— Lisa Daftari (@LisaDaftari) 30 de junho de 2016
Em um comunicado, o grupo terrorista reivindicou o assassinato do Pe. Moussa, de 46 anos, que se encontrava com seu automóvel em uma oficina mecânica logo depois de ter celebrado a Missa. “Soldados do Estado Islâmico tiveram êxito ao se deparar com seu objetivo, o sacerdote Moussa Azmi, conhecido como Rafael, que combate o Islã”, indicou.
Por sua parte, a Igreja copta ortodoxa expressou suas condolências à família do sacerdote, casado e com dois filhos.
“A Igreja Copta Ortodoxa com o Papa Twadros envia suas condolências à família do mártir e condena todos os atos terroristas que ameaçam a segurança da pátria e tem como objetivo dividir seus filhos. Deus proteja o Egito de todo perigo”, indica o texto.
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O assassinato do Pe. Moussa aconteceu três dias antes do terceiro aniversário da derrocada do presidente egípcio Mohamed Morsi, pertencente aos Irmãos Muçulmanos, movimento declarado terrorista pelo governo do Egito em dezembro de 2013 e que depois do golpe de estado realizou uma série de ataques contra igrejas e fiéis cristãos.
Do mesmo modo, devido à insegurança e aos ataques que foram feitos depois da derrocada, muitos cristãos coptos abandonaram a península do Sinai.
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— ACI Digital (@acidigital) 25 de junho de 2016