O Arcebispo de Durban na África do Sul, Cardeal Wilfrid Fox Napier, voltou a se referir ao ‘politicamente correto’ em uma recente publicação no Twitter e perguntou se a Igreja deve renunciar aos seus ensinamentos em favor dessa corrente.

O Cardeal Napier, conhecido defensor da vida e da família a quem o Papa Francisco nomeou presidente delegado da Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos de 2015, usou sua conta no Twitter para se referir ao tema em três tuítes.

Neles, o Cardeal recorda que “há muitos anos os missionários chegaram à África, pregando o Evangelho, que questionava crenças, costumes e outras coisas ilícitas contrárias às suas leis e ensinamentos”.

“Os que queriam abraçar a fé católica tinham que renunciar à poligamia, a bruxaria e rituais aos ancestrais; e também algumas práticas morais, especificamente de moral sexual”, prosseguiu.

No terceiro tuíte, o Arcebispo pergunta: “Pode a Igreja na África renunciar aos ensinamentos cristãos por causa do politicamente correto?”.

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Não é a primeira vez que o Cardeal Napier se refere ao tema do ‘politicamente correto’. No último dia 1º de julho, referiu-se à questão, também no Twitter, como “a maior heresia da atualidade”.

Naquela ocasião, o Purpurado respondeu ao Cardeal Reinhard Marx, Arcebispo de Munique e presidente da Conferência Episcopal da Alemanha, o qual havia dito em um evento na Irlanda que a Igreja deveria pedir perdão aos homossexuais.

O Cardeal Napier e o Cardeal Marx tiveram posições contrárias em outubro de 2015, durante o Sínodo dos Bispos sobre a Família, quando o Purpurado alemão propôs abertamente permitir que os divorciados em nova união recebam a Comunhão, algo que é contrário à doutrina católica.

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