ROMA, 25 de jul de 2016 às 20:00
A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) produziu um conjunto de vídeos reunidos na iniciativa “Let’s Be One” (Sejamos um) que recolhe as histórias de jovens de Israel, Quênia, Iraque, Cuba, Papua Nova Guiné e Polônia que não poderão ir à Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Cracóvia, mas que acompanharão o evento com sua oração.
Majeda vive em Nazaré, a cidade onde Jesus Cristo viveu antes de começar a vida pública. Trabalha como enfermeira e gosta de passar o tempo com as suas amigas. Mas ela não poderá ir à JMJ de Cracóvia porque dedica seu “tempo a ajudar os refugiados que fugiram da guerra e da violência do Oriente Médio. Este é o meu dever, ajudar aqueles que gritam por socorro”.
Alex é um jovem que vive no Quênia em uma região pobre. Ele trabalha como mecânico e assim sustenta a sua família e pode ter uma boa alimentação, “ao contrário dos meus amigos que somente podem fazer uma refeição por dia”.
“Gostaríamos de poder participar convosco da JMJ, mas não podemos porque somos pobres”.
Martin é um seminarista iraquiano e é “um refugiado no seu próprio país” porque teve que fugir de sua aldeia quando foi atacada pelo grupo terrorista Estado Islâmico, que tomou controle de certas áreas do país em 2014 e persegue os cristãos.
O jovem comentou que sua família ofereceu a oportunidade de ir embora do país, mas ele decidiu ficar. Este ano será ordenado sacerdote.
Carlos vive em Cuba e provém de uma família de poucos recursos. Trabalha em uma companhia de táxis e depois do trabalho ajuda os seus pais a cuidar dos animais na granja.
Cuba é uma república socialista onde os jovens costumam ter um padrão de vida pobre e muitas restrições para sair do país. Por estas razões, como diz Carlos no vídeo, muitos não podem ir à JMJ de Cracóvia “porque nenhum de nós tem dinheiro, passaporte ou visto, etc, etc, etc.”.
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Annette vive na Papua Nova Guiné e trabalha como professora em uma escola. Também colabora com sua família trabalhando no campo. Comenta que é difícil chegar ao povoado onde vive, por isso os primeiros missionários só chegaram há 60 anos. Não poderá ir à JMJ pela distância e porque não tem conhecimento dos trâmites que deveriam ser feitos.
Michael mora na Polônia, país onde será celebrada a JMJ, e vive na casa da Comunidade da Arca onde cuida de pessoas com deficiência mental.
Embora a Polônia não esteja em guerra nem seja um país pobre, ele também tem uma importante razão que impede de participar do evento com o Papa Francisco: “Escolho ficar com os meus amigos, porque eles precisam de mim”.
A Fundação ACN conseguiu financiar, graças aos benfeitores, a viagem de 3.500 jovens à JMJ da Cracóvia que acontecerá entre os dias 26 e 31 de julho.
Confira também:
JMJ Cracóvia: Alguns dados imperdíveis sobre a Igreja na Polônia https://t.co/IDtHpqwlvQ
— ACI Digital (@acidigital) 25 de julho de 2016