O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou o ataque contra uma igreja do norte da França no qual dois homens assassinaram um sacerdote idoso e deixaram pessoas com ferimentos graves.

A agência de notícias Amaq, considerada o porta-voz oficial do ISIS, anunciou que os atacantes eram “dois soldados do Estado Islâmico”.

Os sujeitos irromperam na igreja de St. Etienne du Rouvray durante a Missa presidida pelo Pe. Jacques Hamel, de 84 anos, e fizeram reféns o presbítero, duas religiosas e paroquianos. O sacerdote foi degolado.

O Presidente da França, François Hollande, chegou até a localidade atacada e assegurou que os perpetradores declararam ser membros do Daesh, acrônimo em árabe para nomear o Estado Islâmico. Hollande disse que o ataque foi cometido por “dois terroristas que diziam ser do Daesh” e gritaram “Alá é grande” durante o atentado.

O presidente lançou um chamado à unidade do povo francês para fazer frente à “elevada ameaça” que a França sofre. “O Estado Islâmico nos declarou a guerra e devemos liberá-la”, acrescentou o mandatário.

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Segundo informações publicadas na mídia francesa, um dos homens que cometeu o atentado foi morto pelas forças de segurança. Seria Sid Ahmed Ghlam, um argelino de 24 anos que tinha estado detento no ano passado por querer atentar contra uma ou mais igrejas na capital francesa, entre elas a basílica do Sagrado Coração em Paris.

Saiu do cárcere no último mês de março. Estava fichado pela polícia por realizar atividades próximas ao Islã radical e tinha viajado para a Síria em várias ocasiões para unir-se a grupos jihadistas.

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