Jacques Hamel é o sacerdote de 84 anos que foi assassinado na manhã de hoje em sua igreja em Rouen, França, nas mãos de dois membros do Estado Islâmico. Ele é recordado pelos seus conhecidos como um homem valente, serviçal e de paz.
 
O Pe. Jacques Hamel nasceu em Darnétal, na região da Normandia. Foi ordenado sacerdote em 1958 e há seis anos celebrou 50 anos de serviço à Igreja.
 
Em declarações a RTL, o sacerdote Auguste Moanda-Phuati, comentou: “Em minha ausência, era ele quem servia um pouco na igreja. Era um sacerdote valente para sua idade. Os sacerdotes têm o direito de se aposentar a partir dos 75 anos, mas ele ainda se sentia forte”.
 
“Ele dizia que não há sacerdotes e por isso podia estar à serviço. Preferiu ficar neste local e continuar trabalhando”, acrescentou.
 
Pe. Auguste Moanda-Phuati, de nacionalidade congolesa, estava em seu país e se preparava para voltar à sua paróquia. Ficou sabendo do assassinato pela televisão.
 

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Segundo o jornal francês ‘Le Figaro’, o presbítero africano comenta que o Pe. Hamel “era um sacerdote bom que sempre esteve a serviço das pessoas, praticamente a vida inteira. Não podíamos imaginar que isto aconteceria desta maneira”.
 
Para Mohammed Karabila, Presidente do Conselho Regional de Culto Muçulmano, o sacerdote era “um homem de paz, de religião, com um carisma claro. Uma pessoa que dedicou sua vida às suas ideias e à sua fé. Ele sacrificou sua vida pelos outros”.
 
Para Víctor Mbeindjock Nola, um dos que também estava a serviço da paróquia, o Pe. Hamel “era muito querido pelos fiéis. A comunidade católica estava muito unida em Saint Etienne onde há duas paróquias. No período das férias, não havia mais de 600 pessoas, mas a vida religiosa é muito animada”.
 
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