CRACÓVIA, 28 de jul de 2016 às 15:00
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Cracóvia 2016 já começou e a programação do Papa Francisco inclui algumas paradas nas igrejas mais emblemáticas da Polônia, durante sua visita à terra natal de São João Paulo II.
A seguir, apresentamos três históricos templos que recebem o Papa Francisco nesses dias.
1. Catedral de Wawel
Na quarta-feira, 27 de julho, o Papa Francisco teve um encontro privado com os bispos da Polônia na Catedral de Wawel, sede da Arquidiocese de Cracóvia, Santuário nacional e Patrimônio da Humanidade, que foi construído entre 1320 e 1364.
O nome completo deste templo de estilo gótico é Catedral Basílica de Santo Estanislau e São Venceslau. É considerada uma obra mestra do Renascimento na Polônia. Do mesmo modo, foi a sede de São João Paulo II quando foi Arcebispo de Cracóvia, entre 1963 e 1978.
Este costumava ser o lugar tradicional de coroação dos monarcas poloneses. Tem mais de 20 capelas, entre as quais se destaca a capela de São Segismundo I, que conta com uma formosa cúpula dourada.
Na cripta, encontram-se os restos mortais de 100 reis e rainhas, dois poetas, quatro santos e vários Bispos de Cracóvia.
A relíquia mais importante é, possivelmente, os restos do padroeiro da Polônia, Santo Estanislau, traído e assassinado pelo rei Boleslav, o Calvo, no século XI, que descansa em um túmulo de prata no centro desta Catedral.
2. Santuário de Jasna Góra
Em 2015, recebeu 3.700.000 peregrinos, dos quais 144.000 eram estudantes que tinham terminado o ensino médio, e 122.000 chegaram a pé.
Sua importância na vida do país foi destacada em 1997 por São João Paulo II. “Jasna Góra é o santuário da nação, seu confessionário e seu altar. É o lugar da transformação espiritual, da conversão e da renovação da vida dos poloneses”, disse o Papa polonês durante sua visita.
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
Desde o século XIV, acolhe o ícone da Virgem Maria com o Menino, mais conhecido como Nossa Senhora de Czestochowa ou Virgem Negra, por causa de sua pele escura. Isto se deve ao fato de que o rosto da Virgem recebeu em várias ocasiões um verniz marrom.
Segundo a lenda, a imagem foi pintada por São Lucas Evangelista sobre as tábuas da mesa usada pela Sagrada Família.
Frei Marian Waligóra é o Prior do Santuário de Jasna Góra desde 4 de agosto de 2014.
3. Santuário da Divina Misericórdia
Na segunda metade do século XIX, fundou-se na colina de Lagiewniki, próxima à cidade de Cracóvia, o convento das Irmãs da Mãe de Deus da Misericórdia, onde viveu e morreu Santa Faustina Kowalska.
Ali se encontra hoje o Santuário da Divina Misericórdia com a conhecida imagem de Jesus Misericordioso e as relíquias de Irmã Faustina.
Os edifícios das últimas duas décadas são a parte mais nova do Santuário. A basílica, que tem uma capacidade para 5 mil pessoas, erigiu-se entre 1999 e 2002, e sua forma se assemelha ao casco de um navio.
A ideia para construção do templo se baseou nos raios do coração de Jesus Misericordioso, cuja imagem se encontra no centro do presbitério. Debaixo do quadro, está o tabernáculo de ouro em forma do globo terrestre.
Em 17 de agosto de 2002, João Paulo II consagrou a Basílica durante sua última peregrinação à sua pátria. Naquele momento, também confiou o mundo à Divina Misericórdia.
Na parte baixa da Basílica, está a capela principal consagrada à Irmã Faustina e as quatro capelas laterais. A poucos metros da parte de acima do templo, encontra-se uma capela de Adoração Perpétua ao Santíssimo Sacramento.
Confira também:
VÍDEO: Papa dá de presente “rosa de ouro” à Virgem da Czestochowa, Padroeira da Polônia https://t.co/Odwk43eYbe
— ACI Digital (@acidigital) July 28, 2016