Entre as centenas de milhares de jovens participantes da Jornada Mundial da Juventude Cracóvia 2016, muitos são brasileiros. Além deles, o Brasil se faz presente na JMJ de outras maneiras, como na cerimônia de acolhida ao Papa Francisco na quinta-feira, quando a Bem-Aventurada Dulce dos Pobres representou um dos santos da misericórdia.

Durante a cerimônia, no momento em que as bandeiras de cada país entraram, antes delas, cada continente foi apresentado por um líder de obras de misericórdia. A América do Sul teve como sua representante a baiana Irmã Dulce, o Anjo Bom do Brasil.

Presente na cerimônia, o Bispo auxiliar de Salvador (BA), Dom Gilson Andrade da Silva, não escondeu a surpresa e felicidade em ver a imagem da religiosa.  “Qual não foi a minha alegria e a minha surpresa quando vi Ir. Dulce representando os santos da misericórdia da América Latina?”, postou em seu Facebook com algumas fotos desse momento.

Na mesma cerimônia, também a brasileira Ada Nunes, voluntária da JMJ e consagrada de aliança da Comunidade Católica Shalom, esteve entre os jovens que deram as boas-vindas ao Pontífice.

Dirigindo-se a Francisco, Ada declarou: “Querido Santo Padre, estará conosco nesses dias. Escuta nossas tristezas e problemas. Ensina-nos o único caminho para cumprir a vocação da vida e para alcançar a felicidade”. Em seguida, ofereceu a ele um kit peregrino, uma vez que o Papa foi o primeiro peregrino a se inscrever na JMJ.

Para os brasileiros que estão participando da Jornada em Cracóvia, esta tem sido uma experiência única de Igreja e de misericórdia. Os jovens Márcio, de Curitiba (PR), e Michele, de Vitória (ES) vivenciam pela primeira vez a JMJ e classificam o encontro como “uma bênção”.

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Por sua vez, Diego, de Três Lagos (MS), contou a ACI Digital que esteve também na Jornada do Rio de Janeiro em 2013. “Nada supera o Brasil, mas aqui está maravilhoso”, expressou o rapaz, incentivando aqueles que não puderam ir à Polônia a acompanhar a JMJ.

“Estamos vivendo essa misericórdia. O Papa está nos ensinando, a Igreja está nos mostrando que é possível, sim, viver a misericórdia, a paz, a unidade e a partilha entre os povos”, completou a jovem Carolina, de Pelotas (RS).

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