ROMA, 9 de ago de 2016 às 06:00
A seção italiana da fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) lançou uma campanha extraordinária para sustentar os estudos de mil seminaristas de 21 dioceses de todo o mundo em honra do Pe. Jacques Hamel, assassinado em 26 de julho por dois terroristas do Estado Islâmico (ISIS) enquanto celebrava Missa na igreja de Saint Etienne du Rouvray, na Normandia (França).
“O apoio à formação de novos sacerdotes é uma resposta concreta ao fundamentalismo, porque, sobretudo nos países onde a ameaça extremista está principalmente presente, os ministros de Deus devem ter os instrumentos adequados para promover o diálogo e contribuir a uma coexistência pacífica entre todos os grupos religiosos, colocando um freio nos conflitos”, afirmou o diretor da ACN Itália, Alessandro Monteduro.
A ACN Itália informou em sua página que os seminaristas pertencem às dioceses da África, da Europa Oriental, da América Latina e da Ásia. Monteduro explicou: “Escolhemos os seminários que precisavam de mais ajuda, para permitir que acolham mais estudantes e formem aqueles que nós consideramos como novos ‘soldados da fé’”.
Segundo a fundação, em muitas áreas mais pobres e das terras de perseguição, mesmo com as dificuldades, há um grande número de jovens que desejam se converter em sacerdotes.
Do mesmo modo, recordou que a Igreja é a primeira a promover o diálogo religioso, assim como oferecer aos jovens valores alternativos à violência.
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Nesse sentido, a contribuição das escolas católicas é determinante para difundir, também fora da comunidade cristã, os valores de paz e respeito recíproco.
É por isso, concluiu Monteduro, que “formar sacerdotes bem preparados é uma arma potente contra o fundamentalismo”, deste modo, “a presença cristã será visível, especialmente naquelas sociedades onde ocorrem ataque dos extremistas”.
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Papa Francisco assegura que o Pe. Jacques Hamel era um “santo sacerdote” https://t.co/yWxXCIZ371
— ACI Digital (@acidigital) 28 de julho de 2016