A ONG ‘Padres Objetores’, dedicada a monitorar a ideologia de gênero e proteger os direitos dos pais e das crianças no Chile, manifestou sua preocupação pelo avanço silencioso desta corrente no país e chamou a “sociedade que está incrédula, que desconhece e que são pusilânimes”, a comprometer-se com as futuras gerações.

“As crianças são o troféu que a imposição do estilo de vida homossexual busca. Sabemos que esta é uma corrente política que se impõe da ONU, da Organização de Estados Americanos (OEA) e com a complacência de governos e políticos de cada país, porque esta situação afeta toda a América Latina”, expressou o presidente de ‘Padres Objetores’, Francisco Fritis.

Fritis conversou com o Grupo ACI e expressou que eles “não são homofóbicos”, mas estão “contra o ativismo LGBTI que quer impor sua visão” e para isso promovem três leis de ideologia de gênero no Parlamento.

Neste contexto, a ONG se opõe à resolução do Ministério de Educação, a qual pede que todos os colégios do Chile incluam no calendário escolar o dia 17 de maio, “dia internacional contra a homofobia, a transfobia e a bifobia”.

“Como ‘Padres Objetores’, não nos parece bem, nem conveniente, que uma atividade que compete ao movimento LGBTI, sexualize nossas crianças. Isto é mostrar opções de vida de pessoas adultas. Não estamos de acordo e rechaçamos de maneira aberta e terminante que estas celebrações sejam realizadas nos colégios”, afirmou Fritis.

Nesse sentido, a plataforma ‘Comunidad y Justicia’ está à espera do pronunciamento da Controladoria Geral da República, organismo que é responsável pelo “controle e vigilância da legalidade dos atos da administração do estado”.

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‘Comunidad y Justicia’, que defende e promove o respeito aos Direitos Humanos e ao Estado de Direito no Chile, mencionou que o ministério de Educação não tem a competência “para inserir calendários escolares anuais minuciosos, pormenorizados e obrigatório” nos colégios.

Além disso, o dia proposto constitui um “evento de caráter internacional que carece de raiz nacional ou regional” como exige o ministério.

Fritis reiterou que sua postura “não é discriminatória” e advertiu que “no Chile somente a decisão dos cidadãos e a religião são os maiores obstáculos que (o lobby gay) tem”. De outro modo, concluiu, “teriam homosexualizado a todos, falando sua linguagem e aceitando seus costumes”.

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