Após acolher a Olímpiada, o Rio de Janeiro recebe de 7 a 18 de setembro a Paralimpíada 2016. Às vésperas da abertura deste evento, a Arquidiocese local realizará uma Missa, a fim de celebrar os Jogos Paralímpicos, a vida de cada atleta e o trabalho evangelizador e pastoral junto à pessoa com deficiência.

A Celebração Eucarística será presidida pelo Arcebispo, Cardeal Orani João Tempesta, no dia 3 de setembro, às 8h30, na Igreja de Nossa Senhora da Candelária, no Centro da cidade.

A escolha deste templo, segundo explicou ao site da Arquidiocese o coordenador de Pastoral, Monsenhor Joel Portella Amado, se deve não só ao significado que tem para a cidade, mas também porque a chamada Pira do Povo (pira olímpica) está instalada em frente a esta Igreja.

De acordo com o vigário episcopal para a Caridade Social, Cônego Manuel Manangão, “essa Missa será em agradecimento pelo evento e um pedido a Deus para que todos aqueles que vão participar possam ser tocados pela realidade premente de todos os deficientes”.

O Vicariato para a Caridade Social está envolvido no evento porque, segundo o Cônego Managão, é o organismo da Arquidiocese que lida com a parte social e as pastorais com deficiência (cegos, surdos, mudos e cadeirantes), além das pessoas com deficiência intelectual que fazem parte dessa realidade de atividades.

A Arquidiocese do Rio de Janeiro já possui uma experiência de trabalho desenvolvido pela Pastoral da Pessoa com Deficiência e está convidando seus membros pastorais para participar da celebração.

Para o coordenador da Pastoral da Pessoa com Deficiência, César Biacchim, “será um momento de acolhimento e respeito às pessoas com deficiência, porque são histórias muito lindas, com superação de dificuldades e barreiras; momento onde a Igreja reconhecerá o valor dos direitos dessas pessoas”.

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Também o coordenador de Pastoral, Monsenhor Joel Portella, ressaltou a importância que a Paralimpíada terá.

“Na Olimpíada, o Rio de Janeiro experimentou uma experiência de convívio pacífico e fraterno e a vitória do ser humano sobre as próprias limitações. Agora, na Paralimpíada, as pessoas mostram que na verdade a deficiência não é um limite, mas uma característica que faz com que elas vivam de um modo diferente”, disse.

“Se a Olimpíada já nos ensinou o que é autocontrole, superação e o que é vencer, a Paralimpíada será muito mais fascinantes”, acrescentou.

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